Xuxa Meneghel, 61 anos, realizou um implante capilar devido a uma condição chamada alopecia androgenética. O procedimento é uma das opções para o tratamento da doença.
O problema é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada que é mais comum em homens, mas também afeta mulheres, como no caso da apresentadora. “Tirei cabelinhos da parte de trás da cabeça e coloquei aqui em cima, na rodelinha, e na frente, nas entradas. Fiz há uns 20 dias. Daqui a três meses, esses fios devem cair e vão nascer outros no lugar”, detalhou Xuxa em entrevista ao jornal Extra.
“Eu não queria ter muito cabelo, só queria ter um cabelinho legal, sabe? Que não ficasse aparecendo as falhas”, admitiu a apresentadora, na sequência.
O tratamento não tem valores populares – ele pode chegar a R$ 30 mil -, mas Xuxa busca incentivar outras mulheres a buscarem ajuda para o problema. “Estou nesse processo, inclusive para incentivar outras mulheres com alopecia. Homens costumam recorrer ao implante, a gente não. Eu quero muito que o meu dê certo para que as mulheres também tenham essa vontade de fazer”, declarou.
Na entrevista, a famosa também comentou a cirurgia no joelho que realizou em janeiro deste ano. “Minha cabeça e meu joelho me incomodavam bastante. Os ombros e os pés estão legais, ainda (risos)”, brincou, fazendo uma referência a uma de suas músicas de sucesso, “Cabeça, ombro, joelho e pé”.
“O joelho já deu pra sarar, a cabeça (o cabelo) está no processo. Em junho ou julho, vamos começar os ensaios das músicas do show. Quero dançar muito funk, requebrar nos passinhos… Eu precisava do meu joelho legal. E agora vou jogar o cabelo pra um lado e pro outro. Além de uma nave poderosa, as pessoas talvez me vejam de xucas!”, adiantou ela. Xuxa irá iniciar sua nova turnê nostálgica, intitulada “O último voo da nave”, no segundo semestre deste ano.
Mesmo com o tratamento capilar, Xuxa ainda pretende usar perucas diversas nos shows. “Provavelmente, eu vou estar, não cabeluda, mas com mais cabelinhos. Eu adoro cabeça raspada, adoro! Pensei em raspar de máquina quatro e pintar de branquinho, para ficar uma coisa bem futurista. Mas agora, com esse cabelo novo vindo, quem sabe eu não coloque elásticos e crie duas xuquinhas de 5cm de cada lado… Essas vão ser minhas, originais!”, prometeu.
Há uma estimativa de que a alopecia androgenética atinja 5% das mulheres. A condição começa a se desenvolver na adolescência, quando o estímulo hormonal começa a aparecer. Entretanto, o problema só fica aparente depois de um certo tempo, por volta dos 40 ou 50 anos. Neste tipo de calvície, os fios vão ficando cada vez mais finos, os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto, o que torna as falhas mais visíveis.
Em mulheres, a região central é a mais atingida, e pode haver associação com irregularidade menstrua, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o tratamento baseia-se em estimuladores do crescimento dos fios, como o minoxidil, e em bloqueadores hormonais, como anticoncepcionais, espironolactona, ciproterona e até mesmo finasterida. O objetivo da combinação é estacionar o processo e recuperar parte da perda. Mas, em casos mais drástios, um transplante capilar pode melhorar o aspecto estético.
O procedimento feito por Xuxa extrai folículos de uma área com boa densidade capilar (área doadora) e implantá-los em uma área de menor densidade (área receptora), segundo informações da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD).
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