Viviane Araujo está prestes a completar 50 anos e segue se dedicando rigorosamente aos exercícios físicos. A atriz diz que mantém a rotina de atividades para conseguir aguentar a correria.

Nos meses que antecedem o Carnaval, o foco nos exercícios fica ainda maior. “Preciso me preparar fisicamente para ter condicionamento, estar bem, para me cuidar, para não adoecer… Para aguentar ensaio, essa bateria toda, esse corre todo’, declarou ela em participação na série Ensaios de Carnaval”, do site gshow.
Atualmente, a rainha de bateria do Salgueiro treina com Carol Vaz, conhecida por pegar pesado para transformar os corpos das musas. No entanto, Viviane Araujo ressalta que sempre foi dedicada aos exercícios.
“Comecei a treinar em 1998. Comecei a fazer academia, musculação, e fui, fui, fui… Sem parar. Hoje, acordo, levo meu filho para a escola e vou para a academia. Aquele momento ali é o meu momento. Um momento de cuidar de mim, da minha mente, do meu corpo, de extravasar… Preciso desse momento todos os dias”, admitiu.
Vivi afirmou que sua dedicação não é pela estética: “Tem dia que você não quer ir, que está cansada… Mas, quando você não vai, não é nem porque ‘ah, minha perna vai ficar mole, minha bunda vai ficar mole’. Não! É algo que te faz bem no organismo”.
E nada de rivalidade por aqui! Viviane Araujo garante que os treinos não são para se destacar perante as outras musas do Carnaval. “Eu acho tão bacana quando vejo uma mulher sambando lindamente, sabe? Ou então quando vejo uma mulher que não se encaixa no padrão, mas que está ali, linda”, declarou.
Apesar de toda a pressão estética que mulheres enfrentam, Viviane Araujo reforçou que o Carnaval é um espaço de inclusão, com espaço para todos os corpos. “O Carnaval é uma festa que agrega tudo e todos. Pessoas de diferentes origens, raças, credos… Não dá para excluir ninguém. O Carnaval é uma festa grandiosa e abraça geral. A pessoa pode estar onde ela quiser. Se ela quer estar ali, na frente da bateria, por que não?”, refletiu.
A artista criticou os julgamentos sobre a presença feminina no Carnaval: “Às vezes, uma mulher não tem um corpo malhado, mas quer estar ali, feliz. Eu acho que isso a gente tem que melhorar. Não precisamos falar coisas como: ‘Ah, ela não samba, então não pode ser musa’, ‘Ah, ela já está velha, então não pode estar ali'”.
A musa destacou que está vivendo a melhor fase de sua vida e não liga para os possíveis ataques etaristas. “Fazer 50 anos de vida é algo muito significativo. E o mais importante: estar numa fase tão boa da minha vida. Tenho muitos motivos para celebrar e estar bem, estar feliz”, concluiu.