Que exercícios de musculação são bastante importantes para quem quer ganhar massa muscular e manter a boa forma todo mundo provavelmente já sabe. Mas você tinha ideia de que esse tipo de treinamento também pode beneficiar o cérebro e a memória?
Um estudo feito pelo Instituto de Tecnologia da Georgia, nos Estados Unidos, identificou que se exercitar de maneira intensa por somente 20 minutos na academia melhora a memória de longo prazo em aproximadamente 10%.
A pesquisa foi coordenada por uma estudante de graduação da instituição, Lisa Weinberg. Durante o experimento, 46 jovens adultos saudáveis foram convidados a olhar 90 fotografias exibidas na tela de um computador.
Depois dessa etapa inicial, metade dos participantes foram se exercitar em um aparelho de extensão de perna, enquanto a outra metade ficou apenas sentada em uma cadeira e não praticou nenhum tipo de atividade física.
Então, dois dias depois, todos eles foram chamados de volta para se encontrar com os pesquisadores. O grupo foi encaminhado a observar 180 imagens, das quais 90 fotografias eram aquelas que já tinham sido mostradas anteriormente a eles.
O resultado foi que as pessoas que tinham praticado o exercício se recordaram de 60% das imagens que já tinham visto no começo do experimento e as que não fizeram nenhuma atividade se lembraram de 50% delas.
Outras pesquisas realizadas com homens e mulheres mais velhos – de 50 até 85 anos de idade – já tinham apontado que um treinamento curto consegue fazer bem para a memória por conta da liberação do hormônio norepinefrina – que também recebe o nome de noradrenalina. Esse hormônio é conhecido pelos cientistas por exercer um importante papel na memória.
A coautora do estudo, a professora-assistente de psicologia no Instituto de Tecnologia de Georgia, Dra. Audrey Duarte, entende que essas descobertas são encorajadoras. “Mesmo sem fazer exames caros, nossos resultados nos dão uma ideia de que áreas do cérebro podem estar sustentando esses benefícios que o exercício dá a memória”, explicou.
No vídeo a seguir você confere a explicação da pesquisa dada pela responsável pelo experimento Lisa Weinberg, em inglês: