Valesca Popozuda, 45 anos, contou que já realizou um procedimento estético que não deu certo, no passado. A cantora lamentou ter sido mais uma vítima da pressão estética.
A funkeira explicou o motivo da preocupação excessiva com a aparência: “Sofria muito com busca de uma perfeição, para estar dentro do ‘padrão’. Naquela época, por ser desejada, eu tinha que estar bem”.
“No Carnaval, tinha que ter corpão sarado, barriga zero, sem gordura nenhuma, passar fome, porque eu tinha que estar bem. Não podia ter nenhuma celulite. Ficava preocupada com o que a câmera ia mostrar”, listou em entrevista ao jornal Extra.
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“Me olhava no espelho e chorava. Me machuquei muito por causa disso. Meu sonho era ser capa de revista, mas muitos falavam que só quem era magra virava capa. Eu procurava saber o que tinha que fazer para poder me adequar. Pensava mais nas pessoas do que em mim”, lamentou a famosa.
Para alcançar esse padrão tão cobrado, Valesca chegou a realizar um procedimento na perna que não deu certo. Devido à operação malsucedida, a funkeira quase perdeu o membro.
“Como tinha a perna saradona, resolvi fazer uma hidrolipo na região. Eu quase fiquei sem perna. Fiquei um ano escondendo, porque fiquei com hematomas por causa da necrose”, relatou.
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A cantora desabafou sobre tudo o que passou: “Amava minhas pernas. Imagina o sofrimento de viver escondendo… Com o tempo, fui entendendo que não precisava me adequar a um padrão. Sou uma mulher de carne e osso. Tenho amor próprio. Já tem tempo que não sofro mais com isso. Quero ser feliz”.
Popozuda continua realizando procedimentos estéticos, no entanto, menos invasivos e mais focados em manter a aparência rejuvenescida. No início do ano, por exemplo, ela fez aplicação de estimuladores de colágeno, botox no rosto e pescoço, além de preenchimento na região das olheiras, bigode chinês, queixo e mandíbula.
Críticas
Recentemente, Valesca comentou sobre as críticas que recebe por sua aparência, em sua maioria, vindas de outras mulheres: “Quando eu comecei na Gaiola com um público muito mais masculino, via a cara das meninas de nojo por eu estar expondo o meu corpo”.
“Eu queria que essas mulheres estivessem comigo. Mas as pessoas não entendem. De certa forma, as críticas me machucavam, sim. Eu não estava ali para invadir a privacidade de alguém”, avaliou.
“Se um homem tira foto sem camisa, é elogiado pelo tanquinho. Se uma mulher aparece desnuda, tem comentários do tipo: ‘Nossa, cheia de celulite, que horrorosa, tá gorda’. Isso vem das próprias mulheres. Por algum motivo, me machucou, mas depois eu pensei: ‘Gente, isso é um trabalho a ser construído, né?”, refletiu.
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