O sururu é um molusco, da espécie Mytella falcata, que está associado à cultura do estado de Alagoas. Aliás, ele também tem uma grande importância na economia e nutrição da população alagoana, por isso, em 2014, foi declarado um Patrimônio Imaterial de Alagoas.
Ele pode ser encontrado em colônias nas regiões rasas de lagoas. Seu tamanho pode chegar até 50 mm e possui um formato de concha com uma cor preta azulada.
Ele tem um teor de ferro (23 mg/kg) maior do que a carne vermelha. Portanto, o sururu pode representar muitos benefícios no tratamento nutricional da anemia.
Seus principais benefícios incluem:
Um estudo realizado com crianças em Alagoas confirmou que a inclusão do sururu na dieta ajudou na diminuição da anemia de pacientes subnutridos. Isso se deve pelo valor nutricional rico em ferro desse molusco.
Sendo assim, associar o consumo do sururu à suplementação natural de ferro promove o melhor desenvolvimento, principalmente, em crianças e gestantes, além de fortalecer o sistema imunológico e melhorar o sistema cognitivo.
O ferro desempenha uma função muito importante na formação de hemoglobina, proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue. Então, em um episódio de desnutrição e deficiência de ferro, há uma redução da quantidade de hemoglobina no sangue, resultando na anemia ferropriva. Esta condição pode ser tratada com a suplementação adequada de ferro.
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Ostras ou moluscos, como o sururu, também são ótimas fontes de zinco, um mineral essencial para diversos mecanismos no corpo humano, incluindo o crescimento de células, cicatrização, fortalecimento de sistema imune e formação de proteínas.
Por desempenhar um papel muito importante no crescimento celular, é extremamente necessário manter níveis regulares de zinco no metabolismo, principalmente, em fases da vida como a infância, adolescência e durante uma gestação.
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