Em 10 de março, Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, foi divulgada uma pesquisa que demonstrou como o sedentarismo aumentou durante a pandemia do novo coronavírus. De acordo com o levantamento, o índice de pessoas que não pratica exercícios saltou de 35% para 50%.
Antes da pandemia, 65% dos entrevistados praticavam exercícios. Depois da pandemia, o percentual diminuiu para 50%. Além disso, o estudo apontou que apenas 5% dos entrevistados se exercitam todos os dias ao ar livre, em casa ou em academias.
A pesquisa encomendada pela rede de academias Smart Fit e realizada pela Opinion Box contou com a participação de homens e mulheres, com idade entre 18 e 45 anos.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que um em cada quatro adultos e quatro em cada cinco adolescentes não se exercitam o suficiente.
Além dos motivos já famosos para não se exercitar como falta de tempo, falta de disposição ou vergonha, a pandemia é outra justificativa. Isso porque uma das importantes medidas de proteção contra o contágio pelo novo coronavírus é ficar em casa e evitar sair sem necessidade.
No entanto, dá para se exercitar sem sair de casa! Por exemplo, conheça um treino iniciante para fazer em casa durante a pandemia.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que todo movimento importa, especialmente devido às restrições da pandemia. De acordo com ele, devemos nos movimentar todos os dias, mas com segurança e criatividade.
Do mesmo modo, o diretor de promoção de saúde da OMS, Ruediger Krech, alertou que se a população não se manter ativa, há risco de que surja uma nova pandemia de problemas de saúde como resultado do sedentarismo.
Mas quais são os perigos do sedentarismo?
Quem é sedentário queima menos calorias e pode perder força e resistência muscular, já que não usa tanto os seus músculos. A falta de atividade também pode enfraquecer os ossos e afetar o metabolismo.
O sistema imunológico de um sedentário também pode não funcionar tão bem como deveria e a sua circulação pode ser pior. O organismo do sedentário também pode ter mais inflamação e desenvolver um desequilíbrio hormonal.
Além disso, não praticar exercícios regularmente aumenta os riscos de desenvolver uma série de problemas de saúde, como por exemplo:
- Obesidade;
- Doenças no coração, com a doença arterial coronariana e o ataque cardíaco;
- Pressão alta;
- Colesterol alto;
- Acidente vascular cerebral (AVC);
- Síndrome metabólica;
- Diabetes do tipo 2;
- Quedas e osteoporose;
- Certos tipos de câncer, como o câncer de cólon, o de mama e o de útero;
- Aumento da sensação de depressão e ansiedade.
Além disso, o sedentarismo pode aumentar os riscos de morte prematura. E quanto mais sedentária uma pessoa for, maiores são os riscos para a sua saúde.
Além dos exercícios, uma dieta de qualidade também é fundamental para a saúde. Por isso, conheça as dicas de reeducação alimentar da nossa nutricionista:
Fontes e Referências Adicionais
- ACT Promoção da Saúde – Sedentarismo causado pela COVID-19 pode vir a causar uma nova pandemia, alerta OMS
- MedlinePlus – Health Risks of an Inactive Lifestyle