O repórter Tiago Scheuer, 40 anos, usou as redes sociais para fazer um alerta sobre seu diagnóstico de herpes-zóster. O jornalista descobriu o problema de saúde há cerca de dois meses.

Em um vídeo publicado no Instagram, o repórter contou os sintomas da doença. “Tive agora em março passado e confesso que senti muita dor. (…) Começou com uma manchinha vermelha na minha barriga e, essa manchinha foi crescendo dia após dia. Depois, ocupou parte da lateral do corpo e das costas”.
Scheuer procurou uma especialista após as dores permanecerem por três dias. “Não entendendo nada, três dias depois, eu procurei um dermatologista. Ela me diagnosticou com herpes-zóester e já me deu os antivirais para tomar. Só três semanas depois é que as dores pararam por completo”, detalhou.
Por fim, o repórter especificou como eram as dores: “Oscilavam com sensação de choque, agulhada, ardência, queimadura, soco…”. Veja também: Herpes-zóster: “Fiquei sem dormir, sem comer e quase enlouqueci de dor”.
O que é herpes-zóster
O herpes-zóster é uma doença infecciosa, também conhecida como cobreiro. É causado pelo vírus da varicela-zóster, o mesmo responsável pela catapora.
A condição pode ocorrer em qualquer idade, mas pode ser mais comum em pacientes imunossuprimidos, idosos e pessoas que tiveram contato na infância ou adolescência com o vírus varicela (catapora) ou com infecção viral subclínica que tenha ficado latente no gânglio nervoso, segundo explicou a dermatologista Mayla Carbone ao IstoÉ Gente.
Além disso, o vírus pode sinalizar outras doenças, como condições que deprimem o sistema imunológico.
O diagnóstico é feito de forma clínica ou por meio de exames de sangue como sorologias IGM e IGG. Como listados por Tiago, os sintomas incluem lesões vesiculares com um tom avermelhado, que geralmente causam ardor, coceira, vermelhidão e dor nevrálgica (ou seja, dores fortes nos nervos).
O tratamento envolve o uso de medicamentos antivirais via oral. Entretanto, pode ser necessário o uso de medicamento antiviral endovenoso, de acordo a gravidade do problema. Nesse caso, o paciente terá que passar por internação hospitalar.
O diagnóstico deve ser feito o quanto antes, para evitar a dor neuropática que pode ocorrer em caso de complicações.
Existe uma vacina que previne as complicações da condição, que é indicada a partir de 50 anos ou dos 18 anos para pessoas com comorbidades, como imunodepressão, HIV positivo, que estejam em tratamento de quimioterapia, entre outras. Saiba mais: Herpes zóster: o que é, sintomas, causas e tratamento.