A famosa “pressão alta” tem nome: Hipertensão Arterial Sistêmica. Trata-se de uma doença silenciosa que faz parte de um grupo específico chamado “Doenças Crônicas Não Transmissíveis”, classificado assim pelo Ministério da Saúde.
Quando o debate entra em hipertensão arterial, é um pouco difícil de dizer. A doença não tem predileção por gênero masculino ou feminino, etnia (branco, negro, pardo, etc.), peso (gordo ou magro) ou hereditariedade.
O que se sabe é que existem diversos meios de se desenvolver a hipertensão arterial. Frequentemente ela é associada a distúrbios metabólicos, alterações funcionais ou estruturais de órgãos ou, ainda, pela influência de certos fatores de risco como:
Geralmente, o quadro de hipertensão arterial é aparente quando, durante a aferição, temos um valor igual ou superior ao de 14×9 (ou 140×90 mmHg). Isso significa que ter a pressão 15×10 é perigoso, mas o diagnóstico preciso é realizado através de um controle no consultório e em casa (também durante o sono) para confirmação.
No entanto, quando os valores ultrapassam 14×9 (140x90mmHG) na primeira consulta, o Ministério da Saúde aconselha iniciar o tratamento medicamentoso e acompanhar sua redução levando em consideração a certificação dos seguintes parâmetros:
Como dito anteriormente, existem diversas causas para o aumento da pressão arterial, o que faz com que seus limites normais sejam um tanto quanto personalizados. No entanto, na maioria dos casos os profissionais da saúde seguem os seguintes parâmetros:
Veja abaixo a mesma informação da ilustração acima, em outro formato:
Classificação | Sistólica (mmHg) | Diastólica (mmHg) |
---|---|---|
Pressão arterial normal | Abaixo de 120 | Abaixo de 80 |
Pressão elevada | 120-129 | Abaixo de 80 |
Hipertensão estágio 1 | 130-139 | 80-89 |
Hipertensão estágio 2 | 140 ou acima | 90 ou acima |
Crise hipertensiva | Acima de 180 | Acima de 120 |
No Brasil, aproximadamente 32,5% (36 milhões de pessoas adultas) dos habitantes do país são portadores de Hipertensão Arterial. Dessa porcentagem, mais de 60% são idosos e 50% desses indivíduos acabam contribuindo de forma direta ou indireta no aumento dos números de pessoas que morrem com doenças cardiovasculares todos os anos. Sendo assim, é claro que apresentar uma pressão 15×10 é perigoso.
Um dos principais problemas vinculados ao aumento da pressão arterial é a distensão de vasos sanguíneos. Esses vasos, geralmente recobertos por uma camada externa e outra interna de característica fina e delicada, acabam sendo lesionados durante a circulação mais vigorosa, e em alguns casos, acabam se rompendo.
Quando o rompimento desses vasos não acontece, uma outra situação é possivelmente esperada: seu endurecimento, estreitamento e consequente favorecimento ao acúmulo de gordura e trombose, ambos prejudiciais para a saúde.
Quando um vaso “entope” ou obstrui próximo ao coração, o indivíduo sofre com angina, o que antecede o infarto. Próximo ao cérebro, o vaso obstruído leva ao famoso “derrame”, também conhecido Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Já próximo aos rins, ele interrompe o bom funcionamento da filtração glomerular – que visa eliminar as toxinas do organismo através da urina – ou até mesmo interrompem seu funcionamento por completo, favorecendo ainda mais o surgimento de doenças potencialmente letais.
Uma pressão arterial má controlada pode lesionar os órgãos internos, levar à perda de visão e até mesmo a amputação de membros.
Dificilmente os sintomas estarão aparecendo durante o dia a dia para mostrar que a doença está instalada. As dores na nuca, a tontura e o mal-estar só aparecem quando a condição já está em uma fase bem avançada, o que dificulta o prognóstico e o sucesso do tratamento.
Afinal, a pressão arterial é consequência da “força” que o sangue faz contra as paredes dos vasos para conseguir circular pelo organismo inteiro. O coração bombeia de 5 a 6 litros de sangue por minuto que, por sua vez, se encarrega de nutrir os demais órgãos e auxiliá-los a desempenhar suas funções.
Em 90% a 95% dos casos, é muito difícil descobrir a causa exata da hipertensão. Mas uma coisa é certa: os maus-hábitos são precursores da doença. Para evitar o perigo, é preciso:
Infelizmente, o aumento da pressão arterial é uma doença que não tem cura. É como um balanço natural do organismo que somos obrigados a manter e muitas vezes o negligenciamos.
É preciso lutar para o combatê-la com todas as forças, e caso necessário contar com a ajuda de medicamentos específicos. A adoção de bons hábitos diários é capaz de reduzir significativamente a pressão arterial e servir de prevenção a diversas outras doenças. Que tal mudar de vida hoje?
Saiba mais sobre as causas da pressão alta e conheça chás que prometem ajudar!
Veja Todos Comentários
Minha pressão está 15x10, estou com medo de infartar.
Tenho 55 anos minha pressão está descontrolada 15/10 16/11 tomo losartana mas não abaics
Minha pressão é 15 por 10 direto, mas se eu me aborrecer ela vai a 18 por 12,isso é indicação de alguma predisposição pra alguma doença?
Boa noite!
Por quanto tempo, em média, é tolerável manter a pressão arterial em 150x100?
No caso da pressão arterial não baixar para valores normais, deve-se ou pode-se utilizar um comprimido a mais do anti hipertensivo, ou pode-se aguardar até o dia seguinte, para a próxima dose, no caso de uma pressão de 150x100?
Existe alguma suplementação alimentar capaz de oferecer apoio significativo no tratamento da pressão arterial, Junto com a medição?
15 por 11
A última vez que medi a pressão foi dia 30 /08/2021 pressão tava 15x10
15x10, medicado com benicar 40x5mg ,propanalol de 40mg . quando chega a esse pico, tenho que tomar atensina 0.100. complicado demais. tenho acompanhamento medico. no ultimo sábado chegou a 18x11. após o uso da atensina baixou para 13x8, 12x8 e11x7.
15/10
15x11
Já tem 3 dias! Que a minha pressão está alta é hoje ela tava 15 x 10