Por Que o Jejum Intermitente Pode Ser uma Má Ideia Durante a Pandemia do Coronavírus

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O jejum intermitente, um tipo de dieta que restringe a ingestão de calorias a determinadas horas do dia ou a determinados dias da semana, já vem sendo elogiado por benefícios promissores à saúde, de acordo com algumas pesquisas, há algum tempo.

Você pode conhecer os benefícios do jejum intermitente e como fazer e também é importante entender o que quebra o jejum intermitente para que o faça corretamente.

No entanto, em meio à pandemia do novo coronavírus, os especialistas não recomendam começar a praticar jejum. Já se você já faz uma rotina de jejum há algum tempo, os especialistas recomendam evitar jejuns longos ou outras restrições extremas de calorias.

Por quê? A curto prazo, o jejum pode aumentar os níveis de cortisol, interromper o sono e causar irritabilidade

Como o novo coronavírus continua a se espalhar mundo afora e principalmente no Brasil, fazendo com que as pessoas precisem praticar o isolamento ou quarentena e até mesmo estocar alimentos por conta do COVID-19, essa não é a melhor hora de experimentar o jejum porque isso pode enfraquecer inadvertidamente seu sistema imunológico e deixá-lo se sentindo pior, de acordo com a especialista, mestre e nutricionista americana Alissa Rumsey.

Se você já faz jejum com frequência, manter sua rotina de forma mais leve, como comer durante uma janela de 10 horas por dia, provavelmente não será um problema.

No entanto, se você está acostumado a comer refeições e lanches regularmente durante o dia, interromper sua rotina e renunciar aos alimentos pode causar um aumento nos níveis de cortisol no corpo, de acordo com Rumsey.

O cortisol é um hormônio frequentemente associado ao estresse, mas também associado ao metabolismo, açúcar no sangue, inflamação e até à memória. Muito disso pode desencadear o armazenamento de gordura e a quebra muscular, lembra a especialista.

Os possíveis efeitos colaterais podem incluir menor desempenho cognitivo, interrupção do sono e menor estado de alerta mental, além de níveis irregulares de açúcar no sangue. 

“Jejuar por longos períodos de tempo pode levar a um nível muito baixo de açúcar no sangue, seguido de um grande aumento quando você finalmente come”, disse Rumsey.

O jejum também pode ser mentalmente desgastante, especialmente durante um período em que a ansiedade já está elevada por conta da preocupação de contrair o novo coronavírus.

Finalmente…

Há evidências promissoras de alguns benefícios potenciais a longo prazo do jejum, já relacionados acima, como evitar os sintomas do envelhecimento e possivelmente prevenir doenças crônicas como diabetes e câncer.

No entanto, “impulsionar” seu sistema imunológico a curto prazo não está entre esses benefícios. Por isso, é melhor deixar para experimentar esse tipo de dieta em uma outra hora.

A melhor coisa que podemos fazer por nossa imunidade é dormir adequadamente e lidar da melhor forma com o estresse e, no momento, seguir as orientações da OMS e do Ministério da Saúde para prevenir a COVID-19.

Você já costumava praticar o jejum intermitente anteriormente? Agora, com a pandemia do novo coronavírus, continuou praticando ou interrompeu? Comente abaixo!

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