Kamilla Carvalho, 23 anos, foi diagnosticada com paralisia de Bell após perceber que a sua boca estava torta enquanto escovava os dentes. A jovem achou que aquilo era sinal de um acidente vascular cerebral (AVC).
A nail designer já estava colecionando alguns sintomas preocupantes, mas só procurou ajuda médica quando notou a boca “fora do lugar”.
“No dia dois de agosto (de 2024), uma sexta-feira, acordei normalmente e, no caminho para o trabalho, comecei a sentir pontadas no ouvido esquerdo. À noite, percebi que o meu olho esquerdo estava pulando muito. Pensei que era de estresse. Mais tarde, a língua estava dormente do mesmo lado”, listou a moradora de Goiânia à revista Marie Claire.
A brasileira também sentia pontadas no ouvido, que a incomodavam bastante por se transformarem em dor. Carvalho, então, tentou controlar o incômodo com remédios e compressas de água morna durante o fim de semana. Já na segunda-feira, um novo sintoma surgiu.
“Quando fui cuspir o creme dental, depois de escovar os dentes, notei que a minha boca não tinha força. Peguei um espelho, sorri e a boca estava torta”, relatou. Uma de suas clientes, que é médica, indicou que a nail designer procurasse um otorrinolaringologista, onde ela recebeu o diagnóstico de paralisia de Bell por meio de exercícios feitos no consultório.
O problema de saúde ocorre quando o nervo responsável pela inervação dos músculos da face fica parado, ou seja, sem emitir impulso nervoso, fazendo com que o paciente perca os movimentos no rosto.
A paralisia de Bell é uma condição idiopática, ou seja, as suas causas não são conhecidas ou explicadas.
O otorrino consultado pela jovem receitou apenas corticoide, entretanto, ela decidiu procurar um fisioterapeuta especializado no quadro.
“Há 36 dias estou com a paralisia de Bell e tive uma melhora mínima. Eu consigo mexer um pouquinho o meu lado que está paralisado. Mas eu tenho fé que isso vai passar e que meu rosto vai voltar ao normal”, declarou.
Kamilla precisou interromper o acompanhamento com o fisioterapeuta devido a questões financeiras, mas continua a realizar os exercícios em casa.
No decorrer da paralisia de Bell, uma ferida apareceu em seu ouvido, que posteriormente foi diagnosticada como herpes. Antes do episódio, a jovem nunca tinha tido nenhum machucado associado ao vírus.
Acredita-se que a baixa da imunidade relacionada a problemas pessoais da paciente favoreceu o aparecimento do herpes. As informações são da Marie Claire.
Veja também: Herpes-zóster: “Fiquei sem dormir, sem comer e quase enlouqueci de dor”.
Deixe um comentário