Mulher acredita que amigos “estão falando em outro idioma” e descobre tumor cerebral

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Lucy Woodhouse, 43 anos, achou estranho quando teve a impressão de escutar seus colegas de trabalho falando uma língua diferente durante uma reunião.

A mulher foi diagnosticada com um tumor cerebral e relatou ter sentido dores de cabeça que pareciam ressacas e tinha dificuldades para ler em voz alta.

Lucy Woodhouse
Reprodução: The Sun

Os sintomas persistiram por dias, mas a enfermeira só ficou realmente preocupada após a reunião de trabalho, por não conseguir entender o que os colegas diziam.

“Eu estava em uma reunião de alto escalão no trabalho e senti que não entendia nada do que as pessoas estavam dizendo. Geralmente sou muito informada, mas eles poderiam muito bem estar falando chinês. Achei que eles estivessem falando uma língua diferente”, recordou a enfermeira em entrevista ao tabloide The Sun.

Lucy percebeu os primeiros sintomas em dezembro de 2023, mas só procurou um médico em fevereiro do ano seguinte.

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“Uma noite, eu estava lendo uma história para meu filho de cinco anos e conseguia ler as palavras, mas não conseguia dizê-las, havia algo errado entre meus olhos e minha boca. Comecei a TRH (terapia de reposição hormonal) dois anos antes do diagnóstico do meu tumor cerebral. Acho que o meningioma estava se alimentando do estrogênio e da progesterona”, analisou.

“Toda vez que eu tinha dor de cabeça, isso acontecia uma hora depois de eu adormecer e ela persistia até o dia seguinte. Parecia que eu tinha bebido seis garrafas de vinho. Eram dores de cabeça incapacitante,- eu ficava de quatro na cama, tentando me livrar delas”, descreveu.

Lucy atribuiu as dores de cabeça ao fato de ser uma mãe cansada e tomou alguns comprimidos para enxaqueca, mas percebeu que estava piscando de forma irregular, então foi encaminhada ao hospital local para realizar uma tomografia computadorizada.

Exame Lucy Woodhouse
Reprodução: The Sun

Os médicos disseram ter encontrado algo preocupante e a encaminharam para o The Grange, em Cwmbran, onde ela passou por uma ressonância magnética. A moradora de Hereford, na Inglaterra, descobriu um tumor do tamanho de uma bola de golfe, chamado meningioma, no cérebro.

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Lucy passou por uma nova transferência, desta vez, para o Hospital Universitário de Gales, em Cardiff, onde ficou em observação. A enfermeira, entretanto, preferiu buscar uma segunda opinião de um neurocirurgião particular, em Londres, que decidiu operar imediatamente.

Remoção

Em maio, ela passou por uma cirurgia para remover o tumor, que já havia crescido mais e estava a apenas três milímetros de seu nervo óptico, podendo deixá-la cega.

Atualmente, a inglesa ainda está em recuperação e apresenta problemas de memória. “Tenho uma cicatriz agora, mas estou muito bem. Tenho algumas áreas calvas e minha memória não é das melhores”, disse.

“Quando fui diagnosticada, fiquei fora de mim e uma das coisas mais difíceis foi contar para as crianças. Foi muito difícil. Meu risco de convulsão era muito alto. O que me preocupava era que eu poderia estar dirigindo na rodovia com meus filhos no carro e ter uma convulsão”, admitiu.

Lucy Woodhouse
Reprodução: Instagram

Por isso, ela tem alertado as pessoas sobre dores de cabeça e outros sintomas. “Vá fazer um exame de vista. Dependendo de onde estiver, os oftalmologistas podem detectar. Se você está tendo dores de cabeça que normalmente não tem, precisa dar uma olhada”, aconselhou.

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Lucy acredita que o seu problema de saúde é derivado dos tratamentos hormonais que realizou ao longo dos anos, incluindo injeções anticoncepcionais, sessões de fertilização in vitro e TRH para sintomas da menopausa.

“Se você é uma mulher que passou por muitos tratamentos hormonais, várias rodadas de fertilização in vitro ou TRH, ou foi injetada com hormônios por qualquer motivo, dada essa forte ligação, você deve fazer um exame”, recomendou.

Os meningiomas são um tipo comum de tumor cerebral, considerados, em sua maioria, não cancerígenos. Eles atingem quase duas vezes mais mulheres do que homens. Ademais, estudos apontam para a existência de uma ligação entre o tumor e o tratamento hormonal pós-menopausa.

As pesquisas também localizaram meningiomas em mulheres grávidas ou em tratamento de fertilidade, já que o estrogênio pode interagir com o tumor e potencialmente fazê-lo crescer mais rapidamente.

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