Maíra Cardi, 40 anos, voltou a causar polêmica nas redes sociais ao aumentar o seu período de jejum. Antes eram cinco, mas agora a coach ficará nove dias sem comer, bebendo apenas água.
A influenciadora digital disse que seu objetivo é de caráter religioso. “Obviamente que eu sou cercada de profissionais da área da saúde, vocês já sabem. Eu tenho os meus profissionais da minha própria equipe, tenho os meus amigos, enfim”, disse.
“Até porque, eu estudo isso a vida inteira. Eu sei o que eu estou fazendo”, alegou ela, em vídeo compartilhado em seu perfil no Instagram.
Inicialmente, a influencer informou que passaria cinco dias sem ingerir alimentos, mas decidiu estender a privação de comida. “Mas o mais importante de tudo: eu estou plena, eu estou em paz, com uma energia surreal, que não é minha, é de Deus”, acredita.
Após ser questionada sobre o jejum prolongado, Maíra disse: “Eu, resumidamente, vou fazer nove dias. Não posso fazer mais do que isso porque eu tenho um monte de coisa para fazer e não vou parar minhas atividades porque eu sou muito magrinha”.
“Então, também tem essa questão: depende de quanto você tem para perder. Eu não tenho nada, só osso”, concluiu.
Maíra disse que, caso seus seguidores queiram realizar o jejum prolongado, que procurem a orientação de um médico.
“Meus profissionais estão super de acordo com o que eu estou fazendo… Conheço várias pessoas que fazem jejum, religiosamente e pela saúde. É comum se fazer jejum, é bom para a saúde, mas tem que ter supervisão quando você não sabe o que está fazendo”, afirmou.
O jejum prolongado é alvo de questionamentos. Um estudo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), por exemplo, mostrou que a prática, alternada com uma alimentação excessiva, pode alterar o funcionamento da insulina (hormônio que facilita a entrada e o metabolismo de glicose nas células) no corpo. Assim, a pessoa pode desenvolver um fator de risco para ter diabetes.
Fernanda Cerqueira, que realizou o trabalho como parte do doutorado na Universidade de São Paulo (USP), explicou: “A insulina continua se ligando ao receptor, mas a resposta do receptor é menor que a normal”. Saiba mais: Jejum intermitente faz mal?
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