Mais de 150 mil casos de lúpus são registrados por ano no Brasil e há cerca de 5 milhões de pessoas no mundo inteiro afetadas pela doença.
Lúpus é uma doença autoimune que causa inflamação em vários tecidos do corpo que, embora possa se desenvolver em qualquer pessoa, é mais recorrente entre as mulheres com idades entre 15 e 44 anos.
Existem vários tipos de lúpus e os sintomas podem variar caso a caso. Vamos falar sobre como a doença se manifesta, quais seus sintomas mais característicos, como é feito o diagnóstico e, por fim, qual é o tratamento disponível para tratar a condição e os cuidados que devem ser tomados quando a doença é identificada.
Lúpus – O que é?
O lúpus é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca os tecidos saudáveis. As causas da doença não são bem estabelecidas. Até o momento só se sabe como a doença se manifesta, mas não o que desencadeia a condição.
O sistema imunológico funciona protegendo o corpo contra a ação de germes, bactérias, vírus e outros agentes nocivos à saúde. Essa proteção é possível por causa da produção de anticorpos que combatem esses organismos.
Porém, quando uma pessoa apresenta uma doença autoimune como o lúpus, o sistema imunológico não é capaz de diferenciar algumas células e tecidos saudáveis de ameaças ao bem-estar. Devido a essa confusão, o sistema imune acaba direcionando os anticorpos contra os tecidos saudáveis, causando danos e sintomas desagradáveis.
O anticorpo que se desenvolve em pessoas com lúpus é o antinuclear, que reage com partes do núcleo das células e circula pelo corpo através do sangue. Em alguns tecidos permeáveis o suficiente, ele é capaz de se infiltrar e causar danos. Já em outros tecidos, a permeabilidade é diferente e ele não consegue entrar. Isso que explica porque o lúpus atinge alguns órgãos e outros não.
Apesar de a causa exata não ser conhecida, o lúpus parece ter relação com fatores genéticos que causam o funcionamento inadequado do sistema imunológico.
Tipos de Lúpus
Há diferentes formas de manifestação da doença, tais como:
– Lúpus eritematoso sistêmico
O lúpus eritematoso sistêmico é o tipo mais comum da doença. Por ser uma condição sistêmica, ela afeta o corpo todo com sintomas variando de leves a graves.
Por afetar qualquer parte do corpo, a inflamação pode afetar órgãos como a pele, os pulmões, as articulações, o coração, os rins e até o sangue.
Essa doença é caracterizada por ciclos de surtos e remissões. Durante os surtos, a doença está ativa e os sintomas podem ser observados. Nas remissões, a pessoa ainda tem a doença, mas os sintomas ficam ocultos.
– Lúpus discoide
O lúpus discoide ou lúpus cutâneo é aquele em que os sintomas só afetam a pele. Nesse caso, o sintoma mais comum é uma erupção cutânea que atinge o couro cabeludo, o rosto ou o pescoço. Tais erupções podem se tornar elevadas e ficar espessas ou escamosas, resultando em cicatrizes na pele. O tempo que a erupção permanece na pele pode variar muito dependendo do caso, podendo perdurar por dias, meses ou anos além do risco de recorrência.
Segundo informações da Lupus Foundation of America, o lúpus discoide não afeta órgãos internos, mas é estimado que cerca de 10% das pessoas com a doença desenvolvem o lúpus eritematoso no futuro.
– Lúpus eritematoso cutâneo subagudo
Essa manifestação da doença inclui lesões na pele que surgem em várias partes do corpo que são expostas ao sol. Tais lesões diferem das observadas no lúpus discoide pelo fato de não causarem cicatrizes.
– Lúpus induzido por substâncias
O lúpus também pode ser induzido por certas substâncias. Em aproximadamente 10% das pessoas com lúpus eritematoso sistêmico, os sintomas observados ocorrem por causa de uma reação a medicamentos.
De acordo com a Genetics Home Reference, cerca de 80 medicamentos podem resultar na doença. Alguns deles incluem remédios para tratar pressão arterial elevada e convulsões. A lista também engloba medicamentos usados para a tireoide, antifúngicos, pílulas anticoncepcionais de uso oral e antibióticos.
Os medicamentos comumente associados ao lúpus são:
- Hidralazina, um remédio para a hipertensão;
- Isoniazida, um antibiótico utilizado para tratar a tuberculose;
- Procainamida, um remédio para a arritmia cardíaca.
Em geral, os sintomas cessam assim que a pessoa para de tomar o medicamento.
– Lúpus neonatal
A grande maioria dos bebês que nascem de mães que sofrem de lúpus eritematoso sistêmico nasce saudável. Porém, 1% dessas mulheres que contêm anticorpos relacionado ao lúpus têm um bebê com a doença.
Algumas mulheres com síndrome de Sjögren também podem ter bebês com lúpus neonatal, já que essa síndrome é também uma condição autoimune que ocorre junto com o lúpus que produz sintomas como boca e olhos secos.
Bebês com lúpus neonatal podem ter erupções cutâneas, baixa contagem de glóbulos sanguíneos e problemas no fígado. Aproximadamente 10% deles desenvolvem anemia.
As lesões cutâneas tendem a desaparecer nas primeiras semanas, mas algumas crianças podem desenvolver complicações de saúde que prejudicam o funcionamento do coração, podendo ser necessário o uso de um marcapasso.
Para evitar complicações desse tipo para a saúde do bebê, é importante que mulheres diagnosticadas com lúpus ou qualquer outra doença autoimune sejam acompanhadas por um bom médico durante toda a gestação.
Fatores de risco
O risco de ter lúpus pode ser maior dependendo da combinação de fatores genéticos, ambientais e hormonais.
– Fatores hormonais
Como o lúpus atinge mais mulheres do que homens, os pesquisadores acreditam que há uma relação entre o hormônio estrogênio e a doença. Segundo um estudo de revisão publicado em 2016 no periódico Frontiers in Immunology, o estrogênio pode influenciar a atividade imunológica e induzir a produção de anticorpos lúpicos.
De acordo com outro estudo publicado em 2010 na revista científica britânica Rheumatology, as mulheres com lúpus relatam mais dores e fadiga durante o ciclo menstrual, o que também sugere que os surtos da doença são observados nesse período de mudança hormonal.
Apesar dessas suspeitas da relação entre estrogênio e a doença, mais pesquisas ainda precisam ser desenvolvidas.
– Fatores genéticos
Ainda não existem provas de que fatores genéticos são os responsáveis pelo lúpus, mas é observado que a doença é mais comum em certos grupos ou em famílias.
Pessoas com a pele mais escura, por exemplo, apresentam risco de 2 a 3 vezes maior de desenvolver a doença. Além disso, o lúpus também é mais comum em mulheres, especialmente se elas forem asiáticas, hispânicas ou nativas americanas.
Indivíduos que têm um parente de primeiro ou segundo grau com lúpus podem ter uma chance maior de também ter a doença. Se o parente tiver alguma outra doença autoimune como a tireoidite ou a anemia hemolítica, por exemplo, o risco de a pessoa ter lúpus também aumenta. Ao que parece, genes específicos podem contribuir para o desenvolvimento da doença, mas ainda não há evidencias contundentes sobre o assunto.
– Fatores ambientais
Diversos agentes ambientais como produtos químicos, exposição à luz solar, tabagismo e infecções virais podem contribuir para o desenvolvimento da doença em pessoas que já apresentam uma pré-disposição a desenvolver o lúpus.
Também há a possibilidade de o lúpus ter relação com o uso de certos medicamentos.
Sintomas
Os sintomas do lúpus só acontecem nos períodos de surtos e eles podem variar bastante caso a caso. Nesses períodos, podem ser observados sintomas como:
- Perda de apetite;
- Fadiga;
- Dor ou inchaço nas articulações e músculos;
- Perda de peso;
- Sensibilidade ao sol;
- Febre;
- Inchaço nas pernas;
- Inchaço ao redor dos olhos;
- Úlceras na boca;
- Dor de cabeça;
- Queda de cabelo;
- Artrite;
- Gânglios linfáticos inchados;
- Dor no peito após respiração profunda;
- Dedos pálidos ou roxos.
Em órgãos e tecidos específicos podem ocorrer os seguintes sintomas:
- Rins: os rins podem ficar inflamados – condição conhecida como nefrite – o que dificulta a eliminação de resíduos e toxinas do organismo.
- Pulmões: o revestimento da cavidade torácica pode inflamar – condição chamada de pleurite – e causar dor no peito ao respirar. A pneumonia pode surgir como uma complicação.
- Sangue: a doença pode resultar em anemia, leucopenia (redução dos glóbulos brancos) ou trombocitopenia (redução das plaquetas).
- Sistema nervoso central: o cérebro ou o sistema nervoso central podem ser afetados. Os sintomas podem incluir tontura, depressão, dor de cabeça, problemas de visão, distúrbios da memória, acidente vascular cerebral, convulsões ou mudanças no comportamento.
- Vasos sanguíneos: a vasculite, que é uma inflamação nos vasos sanguíneos, pode ocorrer e prejudicar a circulação normal do sangue.
- Coração: quando a inflamação afeta o coração, podem ocorrer problemas como a endocardite e a miocardite. A membrana que envolve o coração também pode ser afetada, causando a pericardite. A endocardite, por exemplo, pode danificar as válvulas cardíacas e causar o espessamento delas. Esses crescimentos teciduais podem causar sopros cardíacos.
Complicações de saúde causadas por lúpus
O lúpus, mesmo quando tratado, pode resultar em algumas complicações de saúde. Por esse motivo, é tão importante o acompanhamento médico. Tais complicações podem incluir:
– Infecções
A própria doença já gera uma infecção no organismo. Além disso, o tratamento com medicamentos pode enfraquecer ainda mais o sistema imunológico, fazendo com que infecções como infecção no trato urinário, infecção fúngica, infecção respiratória, herpes, salmonela e herpes zoster sejam mais facilmente contraídas.
– Complicações na gravidez
Mulheres com lúpus apresentam um risco maior de aborto espontâneo, parto prematuro e pré-eclâmpsia.
– Morte do tecido ósseo
Em alguns casos, pode ocorrer um baixo suprimento de sangue para o osso. Isso causa pequenas rupturas nos ossos, fazendo com que o mesmo entre em colapso.
Diagnóstico
O diagnóstico consiste em uma bateria de exames e na análise de sintomas. O American College of Rheumatology usa um sistema de classificação padrão para confirmar o lúpus. Nesse sistema, se um paciente apresentar ao menos 4 dos 11 critérios, a suspeita de lúpus é confirmada e mais exames devem ser feitos para a confirmação da doença.
Esses 11 critérios são:
- Erupção discoide: marcas vermelhas;
- Erupção de Malas: erupções em forma de borboleta que surgem nas bochechas ou no nariz;
- Fotossensibilidade: erupções surgem na pele após exposição ao sol;
- Artrite não erosiva: não prejudica os ossos ao redor das articulações, mas causa sensibilidade, inchaço ou derrame em 2 ou mais articulações periféricas;
- Transtorno renal: altos níveis de proteínas ou presença de cilindros celulares na urina que indicam problemas renais;
- Úlceras orais ou nasais indolores;
- Pericardite ou pleurite: inflamações ao redor do coração ou nos pulmões, respectivamente;
- Transtorno hematológico: problemas no sangue como anemia e baixa contagem de células brancas ou plaquetas;
- Distúrbio neurológico: sintomas como convulsões, psicose ou dificuldades relacionadas as funções cognitivas;
- Desordem imunológica: exames mostram a presença de anticorpos relacionados à doença;
- ANA positivo: anticorpos antinucleares positivo, que indica que a pessoa pode ter uma doença autoimune.
Após constatar a existência de pelo menos alguns critérios acima, o médico pode requerer alguns exames específicos.
1. Exames de sangue
O exame de sangue serve para analisar alguns biomarcadores como anticorpos, proteínas e alguns fatores genéticos que podem ajudar a confirmar o diagnóstico de lúpus.
Em um exame de sangue, o médico deve analisar com cuidado os seguintes aspectos:
- Anticorpo antinuclear: aproximadamente 95% das pessoas com lúpus apresentam resultado positivo para o anticorpo antinuclear. Apesar disso, existem pessoas que não têm a doença que podem apresentar resultado positivo também.
- Anticorpos antifosfolipídeos: esses anticorpos atuam prejudicando os fosfolipídios presentes no organismo. Em pacientes com lúpus, esse tipo de anticorpo é encontrado em até 50% dos casos. Além do risco de ter lúpus, a pessoa com anticorpos antifosfolipídeos tem um risco maior de sofrer complicações na gravidez ou de apresentar problemas de saúde como hipertensão pulmonar, acidente vascular cerebral e formação de coágulos sanguíneos.
- Anticorpo anti-dsDNA: esse anticorpo é um tipo de anticorpo antinuclear que ocorre em até 30% das pessoas com lúpus e apenas 1% das pessoas que apresentam esse anticorpo no organismo não tem lúpus.
- Anticorpo anti-U1RNP: 25% dos pacientes com lúpus tem anticorpos anti-U1RNP e menos de 1% das pessoas podem apresentar resultado positivo mesmo sem ter a doença.:
- Anticorpo Anti-Smith: aproximadamente 20% das pessoas com lúpus apresentem um anticorpo desse tipo. Trata-se de um exame bem preciso já que apenas 1% das pessoas que apresentam o anticorpo não tem lúpus.
- Anticorpo anti-DNA: 70% das pessoas com lúpus apresentam altos níveis desses anticorpos no organismo, especialmente durante os surtos da doença.
- Anticorpos anti-histona: pessoas com lúpus induzido por drogas geralmente apresentam altos níveis desse anticorpo.
- Anticorpos anti-Ro / SSA e anti-La / SSB: cerca de 30 a 40% das pessoas com lúpus tem anticorpos desse tipo no organismo. Esse é um teste muito importante durante a gravidez já que é maior o risco de lúpus neonatal se a mãe do bebê apresentar esses anticorpos.
Além desses anticorpos, o médico pode solicitar testes para verificar os níveis de proteínas envolvidas em processos inflamatórios para confirmar o diagnóstico além de observar se órgãos como fígado e coração estão bem.
2. Exames de urina
A análise da urina é especialmente útil para verificar danos nos rins causados pelo lúpus. Assim, esse exame ajuda não só no diagnóstico, mas também no acompanhamento da doença.
A presença de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, proteínas e cilindros celulares podem indicar que os rins não estão funcionando como deveriam.
3. Exames de imagem
Exames de raios X e ultrassonografias como um ecocardiograma podem ajudar o médico a analisar se os órgãos estão sendo afetados pela doença.
4. Biópsia
O lúpus pode prejudicar muito a saúde dos rins. Quando for constatado um grave dano por meio de outros exames, pode ser necessário obter uma amostra do órgão para uma biópsia detalhada.
Tratamento
O tratamento do lúpus depende dos sintomas apresentados, que devem ser tratados com medicamentos como:
– Anti-inflamatórios não esteroides
Medicamentos anti-inflamatórios como o ibuprofeno e o naproxeno sódico podem ser usados para tratar a dor, o inchaço e a febre, que são sintomas comuns do lúpus. Remédios anti-inflamatórios mais fortes devem ser prescritos em doses adequadas pelo profissional que acompanha o paciente.
Além disso, exames de monitoramento devem ser feitos pois o uso prolongado desses medicamentos pode causar danos em órgãos como os rins e aumentar o risco de problemas no coração.
– Corticosteroides
Corticosteroides como a prednisona podem ajudar no controle da inflamação e diminuir muito a dor dos pacientes. No entanto, a dose deve ser cuidadosamente ajustada por um médico já que os efeitos colaterais dessa classe de medicamentos, quando usados a longo prazo, podem ser graves.
Os efeitos adversos dos corticosteroides podem incluir: aumento de peso, facilidade de ter hematomas, pressão arterial elevada, diabetes e aumento do risco de infecções e de osteoporose.
– Medicamentos antimaláricos
Alguns medicamentos usados para tratar a malária, como é o caso da hidroxicloroquina, podem ser usados também no tratamento do lúpus, já que o fármaco é capaz de afetar o sistema imune e reduzir a recorrência de surtos da doença. Porém, esse tipo de remédio pode danificar a retina ao longo do tempo e é essencial consultar um oftalmologista regularmente para um check-up.
– Imunossupressores
Os supressores do sistema imunológico são muito úteis no tratamento do lúpus. Alguns medicamentos imunossupressores prescritos pelos médicos são o metrotrexato, o mofetil, o micofenolato e a azatioprina.
Alguns efeitos adversos podem incluir danos no fígado, maior risco de infecção, redução da fertilidade e maior risco de desenvolver câncer. Dessa forma, é muito importante regular a dose sempre com um médico de sua confiança.
Dúvidas comuns
1. Lúpus é contagioso?
Algumas pessoas acreditam que o lúpus é contagioso, mas isso não é verdade. A doença não é transmitida de pessoa para pessoa. Apenas em casos raros, mulheres grávidas com lúpus podem ter filhos que desenvolvem algum tipo da doença. Quando ocorre, esse tipo de “transmissão” é chamado de lúpus neonatal.
Se o seu medo é se o lúpus pega por contato sexual, fique tranquilo, pois a doença não é contagiosa.
2. Lúpus é um tipo de câncer?
Outra dúvida muito comum é se o lúpus é câncer. Muitas pessoas fazem essa confusão e acreditam que o lúpus é uma forma de câncer, mas esse também não é o caso.
O câncer é uma doença em que células cancerosas surgem, crescem e se espalham pelos tecidos ao redor. Já o lúpus é uma doença autoimune que não tem nenhuma semelhança com o câncer.
3. Lúpus tem cura?
Infelizmente, o lúpus – e as doenças autoimunes em geral – não tem cura, mas o tratamento costuma ajudar e muito a controlar os sintomas durante os surtos da doença.
Cuidados
Além do tratamento indicado pelo médico, é importante tomar cuidados com a saúde já que o lúpus é uma doença autoimune que pode deixar o organismo muito sensível a infecções e outras doenças.
As seguintes dicas ajudam a evitar complicações de saúde e viver bem mesmo tratando uma doença delicada como o lúpus.
1..Frequentar o consultório médico
O médico não deve ser procurado apenas durante os surtos da doença. É importante e mais saudável manter uma boa frequência no consultório para ajustar a medicação sempre que necessário, evitando surtos e complicações de saúde.
2. Proteger-se do sol
A exposição ao sol por pacientes com lúpus pode desencadear uma reação inflamatória prejudicial ao organismo. Desta forma, é essencial que o individuo se proteja da exposição excessiva ao sol com roupas adequadas e filtro solar com alto fator de proteção solar.
3. Não fumar
Fumar pode aumentar o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Isso é muito ruim para quem sofre de lúpus porque pode potencializar os danos que o lúpus causa no coração e nos vasos sanguíneos.
4. Ter uma alimentação saudável
Uma dieta bem equilibrada que engloba o consumo de legumes, frutas, cereais integrais e boas fontes de proteínas e gorduras saudáveis ajudam a fortalecer o sistema imunológico fragilizado de uma pessoa com lúpus.
5. Tomar suplementos vitamínicos quando necessário
Algumas evidências cientificas sugerem que pessoas com lúpus podem se beneficiar de suplementos de vitamina D e de cálcio para fortalecer os ossos. Consulte seu médico se isso é realmente necessário ou se a sua alimentação supre essas necessidades.
6. Praticar exercícios físicos com regularidade
O exercício ajuda a fortalecer os ossos, além de reduzir o risco de doenças cardíacas e de problemas nos vasos sanguíneos.
7. Cuidar da sua saúde mental
Ser diagnosticado com lúpus não é fácil. A doença pode ser desafiadora e te deixar sem energia em alguns momentos do tratamento. É interessante buscar apoio não só de amigos e familiares, mas também saber controlar o estresse e a frustração que podem ser gerados. Não hesite em procurar ajuda profissional de um terapeuta para aprender a lidar melhor com os sintomas e com as fases da doença.
Busque atividades que te fazem sentir bem e, se possível, forme um grupo de apoio com pessoas que sofrem da mesma doença que você. Isso provavelmente fará você ter energia extra para enfrentar a doença e ter uma boa qualidade de vida mesmo vivendo com uma doença sem cura.
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