Saúde na Mídia

Léo Picon reflete após largar vícios: “Posso lidar com a minha insegurança”

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Equipe MundoBoaForma

Léo Picon, 27 anos, contou aos seus seguidores do X, o antigo Twitter, que largou o vício em maconha e álcool. O influencer fez uma reflexão sincera sobre o hábito, que mantinha desde os 16 anos, segundo ele.

Reprodução: Instagram

O irmão de Jade Picon afirmou que a decisão foi baseada em uma reflexão filosófica e científica. “Tirei a maconha e o álcool das minhas semanas. Coisas que me acompanhavam desde os 16 anos. Foi um movimento de consciência neurocientífico e filosófico do qual nesse momento me senti bem para escrever a respeito”, iniciou.

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“Nada disso me impediu de ter sucesso, de trabalhar, de ser feliz ou me colocou em uma posição de dependência, mas entendi que estavam me limitando dentro de minha rotina”, alegou.

“As coisas que ocuparam seus respectivos espaços são muito melhores e espero que esse relato inspire pessoa a mudarem. Pequenos detalhes moldam nossos hábitos que moldam nossas vidas. Cada fase me traz um aprendizado e é um prazer compartilhá-los com vocês”, disse.

“A partir de 2022 passei a atender mais de 60 shows por ano nas madrugadas, uma nova fase pessoal e profissional em que eu, que já tinha uma vida social agitada, me vi sempre rodeado de bebida e cigarros”, continuou.

O hábito refletiu diretamente em seu dia a dia: “Lidando com horários exaustivos para os shows sem deixar de cumprir minha agenda matinal, o que tornava nítida minha exaustão. Acordava desmotivado, cansado e irritado diante de uma vida que eu não achava justo me sentir dessa forma”.

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Picon, então, decidiu correr atrás de conhecimento. “Nas viagens para os shows, buscava ocupar as longas horas de transporte me nutrindo de conteúdos que me interessavam, neurociência, através do canal Neurovox no YouTube, filosofia estoica, filosofia hermética e isso me trouxe base para enxergar as coisas de outra forma”, relatou.

Maléficios

Reprodução: Instagram

Léo Picon apresentou o seu ponto de vista sobre o álcool. “A bebida preenchia um espaço como analgésico da insegurança, da ansiedade e da impaciência que temos na vida noturna, principalmente antes de um show onde me via em camarins com bebidas e energéticos esperando a hora de entrar. Uma companhia que permanecia 72 horas em meu corpo, que a encara como um envenenamento, além de inflamá-lo e agredi-lo”, listou.

“A maconha baixava a pressão que naturalmente subia diante da rotina. Era o caminho adotado para lidar com isso. Acabava contribuindo para a procrastinação de pequenos deveres e sempre se apresentava como uma alternativa mais atraente do que fazer algo produtivo, saudável ou especial”, completou.

“Quando passei a ter consciência dessas escolhas, passei a miná-los e lidar diretamente com esses sentimentos. Dominá-los, crescer diante deles e perceber que novos hábitos naturalmente ocuparam seus espaços”, afirmou.

Léo detalhou a sua experiência: “Percebi que eu posso lidar com minha timidez, com minha insegurança, com meus dons sociais sem nenhum aditivo. Eu só não estava acostumado a isso e logo me acostumei”.

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“Meu corpo se sente muito melhor, minha conexão com Deus se tornou uma área totalmente consciente em minha vida, comer frutas se tornou um grande prazer, passei a sentir de forma mais clara a troca de energia que temos nas relações sexuais, o que também vem contribuindo para mudar minha relação com o sexo”, revelou.

“Atraí uma equipe de shows profissional que não se preocupava em estar na bagunça das noites e sim em trabalhar e fazer a melhor entrega do show, reflexo da postura que eu mesmo adotei”, contou.

“Não me proibi de beber ou de fumar, mas de fato quase não acontece mais. Adoro tomar drinks sem álcool, mojito sem álcool é o meu favorito e é ótimo para as pessoas não virem com o papo de ‘e aí, não está bebendo? Por que? Bora dar um shot'”, disparou.

“Entendi que a visão é um dom prejudicado pelas drogas e a visão cristalina por si só é uma onda muito gostosa. Uma onda que expande sua mente verdadeiramente e que te tira de lugares que não são prósperos para seu desenvolvimento”, analisou.

“Acredito que pra muitos jovens a maconha e o álcool são analgésicos para sentimentos difíceis e acesso a uma região de euforia que temos dificuldade de acessar, além dos compostos químicos que causam adicção. São vendidos por indústrias bilionárias que impõem esse hábito com naturalidade, por isso são um enorme sucesso”, avaliou,

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Porém, o influenciador digital admite que faz exceções: “Hoje brindo apenas em celebrações realmente especiais, algo que pode ocorrer uma ou duas vezes no mês e não fumo maconha até a virada do ano. Não me sinto melhor do que ninguém assumindo esses hábitos, mas me sinto melhor comigo mesmo”.

Para completar, o criador de conteúdo digital detalhou o motivo de ter sido sincero sobre a sua escolha: “Decidi compartilhar, pois sinto que muitas pessoas estão prestes a tomar essa decisão e que meu depoimento pode ser um sinal para elas”.

Você tem ou já teve algum dos hábitos citados por Léo Picon? Concorda com o influenciador digital? Por que? Comente abaixo!

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