Leandro Karnal, 61 anos, contou aos seus seguidores que foi submetido a uma cirurgia na cervical. O historiador precisou ter a traqueia descolada para a operação.

O escritor deu detalhes sobre seu estado de saúde: “Ganhei um tempinho a mais nesse planeta. Deu tudo certo, já estou no quarto. Foi um sucesso. Estou aqui me recuperando”.
“A traqueia foi descolada para a cirurgia na cervical, mas está tudo bem. Um abraço e obrigado pelas muitas mensagens. Meu novo pescoço: passarei nos raios X do aeroporto? “, brincou ele, exibindo os pinos que foram colocados em seu corpo.

A cirurgia da coluna cervical é indicada para tratar problemas na região, como fraturas, lesão ligamentar, instabilidade, doenças degenerativas, compressão na medula espinhal ou nos nervos.
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A operação também é uma opção quando o tratamento clínico não apresenta eficácia ou há disfunção neurológica grave, o que pode levar à perda de força de forma progressiva. As informações são da revista Quem.
Em 2023, Karnal passou pela segunda cirurgia no olho esquerdo. “Tive um descolamento de retina, fiz uma cirurgia há três meses e agora vem a retirada do silicone. Muito obrigado pelo apoio de todo mundo”, explicou ele, na ocasião.
Depressão
Recentemente, o historiador refletiu sobre o fato dos transtornos psicológicos não serem levados tão a sério.
“As pessoas entendem perfeitamente um câncer e se solidarizam com quem tem coqueluche, difteria, Covid-19. Mas quando se trata de um distúrbio mental acham que é frescura”, afirmou em entrevista à jornalista Mariliz Pereira Jorge na Semana da Saúde Mental VivaBem.
“Por que continuamos achando que somos só um corpo flutuando no espaço, e não também uma mente que é submetida à saúde e à doença?”, questionou, O escritor também comentou o fato de afirmarem que uma pessoa que sorri automaticamente não pode ter depressão.
“Há uma confusão entre alegria e tristeza e entre saúde e depressão. Aliás, há um índice alto de depressão entre humoristas. Portanto, sorrir ou não sorrir não indica depressão”, apontou.
É preciso ter cuidado ao abordar o tema. “Estatisticamente, a depressão é muito mais forte em pessoas sobrecarregadas, que trabalham demais. Portanto, quem não é da área, não deve opinar sobre as doenças mentais”, pontuou.