Gente como a gente! Mesmo com o costume de pegar peso – e cargas altas! -, Kéfera Buchmann, 31 anos, teve um mal-estar durante o treino. A influenciadora digital relatou o momento, que foi filmado.
A influencer disse que passou mal enquanto fazia a elevação pélvica. “Não é todo mundo que concorda com a ideia de passar do seu limite. Cada um é cada um e o que eu faço comigo é responsabilidade minha e funciona pra mim. Não significa que você precisa se sujeitar a isso também. É que eu realmente gosto”, escreveu na legenda do post.
No vídeo, ela descreve o momento em que começou a se sentir mal. “Foram dez séries de dez repetições com intervalo de somente cinco segundos entre as séries”, explicou. Em outra publicação nos Stories, por sua vez, ela admitiu: “Mas vale a pena todo esse esforço”.
Kéfera ainda disse que o mal-estar foi além do que apareceu no vídeo e ela ainda chorou e vomitou após a atividade física. “Misericórdia, meu rosto está muito inchado, que raiva. Mas, em minha defesa, no vídeo da elevação pélvica, eu já tinha chorado e vomitado durante o treino, por isso estava mais inchada ainda”, justificou, por fim.
Aceitação
Em entrevista recente, Kéfera diz que demorou um período para aceitar o seu biotipo. “É a minha melhor fase, com certeza. Ter aceito o meu biotipo e falar: ‘Cara, eu sou uma mulher grande’ foi importante. Tenho uma estrutura grande, meu ombro é largo, as minhas costas são largas, tenho quadril, tenho coxão e minha panturrilha é grossa já por natureza. Quando realmente fiz as pazes comigo, eu aceitei e me acolhi. Foi muito importante esse processo para a minha autoestima”, comentou, em conversa com o site Splash UOL.
“Ano passado foi quando eu tive, novamente, despertar para a musculação e tomei gosto pela atividade física em relação a fazer força, a criar músculo, massa magra… Embarquei, amei e fui tomando gosto pela musculação, pela ideia de ter um corpo mais musculoso e volumoso”, destacou.
Buchmann passou anos ouvindo que a mulher perfeita tinha que ser “pequena, magra e delicada” e, por isso, demorou para aceitar que ela não se encaixava nesse padrão – e tudo bem. “É maneiro ficar forte. Acho que é super libertador. Eu recebo também muitas mensagens de mulheres que têm um biotipo mais avantajado, mais volumoso, uma estrutura grandona igual à minha. Vamos se aceitar porque eu acho que todos os corpos têm a sua beleza”, declarou.
“(…) Minha autoestima, com certeza, está muito boa. Escuto muta gente falando: ‘Nossa, dá para ver que você está bem’ e eu fico muito feliz, porque, ao longo desses anos, já passei por muitos altos e baixos em relação à saúde mental. Foi um processo bem árduo, mas que valeu a pena”, afirmou.