Isabel Teixeira comenta decisão de retirar a mama após diagnóstico de doença que matou sua mãe

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Isabel Teixeira, 50 anos, passou por uma mudança em sua vida após o diagnóstico de uma síndrome. A atriz decidiu retirar as mamas para não correr maiores riscos. A decisão inicial se deu devido à morte da mãe da artista.

Isabel Teixeira
Reprodução: Instagram

“Eu perdi a minha mãe quando tinha 33 anos. Minha mãe era muito jovem, tinha 56 anos. Ela teve câncer e eu aprendi com ela a não falar sobre processo de doença, falávamos sobre processo de cura, sempre. A passagem da minha mãe foi uma das coisas mais emocionantes que eu pude vivenciar”, contou em entrevista ao jornal O Globo.

“Aproveito cada fresta de sol hoje em dia, em que sou menos ansiosa e um pouco mais madura, porque gosto muito de viver, cada vez mais, aproveitando cada segundo. Não é fácil, é um exercício diário, porque eu estou muito consciente da minha mortalidade”, completou.

Em 2019, Isabel Teixeira foi diagnosticada com a síndrome de Li-Fraumeni, a mesma que a mãe da atriz tinha. Como forma de prevenção e cura, ela decidiu tirar as duas mamas. Veja também: Câncer hereditário: veja os exames que identificam se você poderá ter o mesmo câncer de seus pais.

“É uma mutação genética e o processo de cura é buscar a qualidade de vida e a realização de exames. Quando recebi o diagnóstico, descobri que minha mãe tinha morrido disso e provavelmente a minha avó também”, revelou.

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“Primeiro, tive uns cinco minutos de choque e depois comecei a entender. A minha vida mudou para muito melhor de 2019 para cá, porque é uma síndrome que me faz buscar qualidade de vida”, analisou.

“Qualidade de vida é a gente se autocuidar, comer bem, respirar, ficar calmo, fazer esporte, mas não como uma obrigação estética, e sim como uma forma de estar com as células ativas neste mundo. E isso, o que me trouxe, foi o meu diagnóstico”, refletiu a artista.

Reprodução: Instagram

Isabel completou: “Os quatro anos em que a minha mãe viveu depois desse diagnóstico foram anos muito bem vividos. Há tristeza, há medo, mas junto vem uma força, uma força de sobrevivência”.

Teixeira ainda não está na menopausa, mas explicou que quem possui a síndrome tem mais chances de desenvolver câncer nesse período da vida. “Depois da menopausa, o espectro de risco aumenta. Eu nem estou na minha menopausa ainda, mas me preparo”, comentou.

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Processo de retirada das mamas

Ao que parece, Isabel Teixeira não ficou mal com a retirada das mamas. “Não foi em nenhum momento dramático. Sabe quando você tem uma cárie e precisa obturar um dente? Eu passei por essa operação assim. É uma mudança estética!”, relatou.

“Eu já estava trabalhando isso, já estava mentalizando que eu queria fazer (o procedimento). Eu poderia desenvolver em uma mama e depois em outra. A retirada é a cura”, acrescentou.

Há alguma condição de saúde hereditária na sua família? Como vocês lidam com o problema? Comente abaixo!

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