Intolerância à Cafeína – Sintomas e Cuidados

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Além do café, a cafeína pode fazer parte da composição de chás, refrigerantes, bebidas energéticas, barrinhas de energia, cacau, chocolates e medicamentos para dores.

As pessoas reagem diferentemente à cafeína, com alguns sendo tão sensíveis aos seus efeitos que não podem tolerar a substância até mesmo em quantidades pequenas. Quem apresenta dificuldades para lidar com a substância pode sofrer com uma intolerância à cafeína. Mas o que seria essa condição?

O National Health Service (Serviço Nacional de Saúde, tradução livre, NHS, sigla em inglês) do Reino Unido define a intolerância alimentar como a dificuldade na digestão de determinados alimentos, que provoca uma reação física indesejável em resposta à presença desses alimentos.

Além disso, uma intolerância alimentar inclui a sensibilidade a pequenas moléculas como a cafeína, assim como reações a algumas moléculas grandes como as proteínas de alguns alimentos, de acordo com informações do YorkTest Laboratories.

Os sintomas da intolerância à cafeína

Em seu artigo publicado no site Livestrong, a neurologista Heidi Moawad afirmou que pessoas sensíveis à cafeína podem apresentar sintomas como perturbação do sono (que pode incluir dificuldade para pegar no sono, sono agitado, acordar durante o sono e não sentir-se renovado após o sono), nervosismo, sensação de apreensão, perturbação estomacal, diarreia, dor no estômago, pressão arterial elevada e aumento no ritmo cardíaco.

Já conforme informações do YorkTest Laboratories, a cafeína também pode provocar outros efeitos negativos para algumas pessoas, como: ansiedade, inquietação, pernas inquietas, dores de cabeça, enxaquecas, palpitações, fadiga e síndrome do intestino irritável. 

Por sua vez, o National Health Service (Serviço Nacional de Saúde, tradução livre, NHS, sigla em inglês) do Reino Unido informa que, de maneira geral, uma intolerância pode provocar sintomas como inchaço, dor estomacal, diarreia, coceira e erupção cutânea, que aparecem algumas horas depois do consumo do alimento em questão que não é tolerado por parte do organismo.

Mas o que fazer se eu acho que tenho a intolerância à cafeína?

Se você se identificou com alguns dos sintomas descritos no tópico acima e já experimentou essas reações depois de ter ingerido café ou qualquer outro produto que contenha cafeína e desconfia que sofre com a intolerância à cafeína, é fundamental que você procure o auxílio médico para receber o diagnóstico adequado e dar início ao tratamento apropriado.

Mesmo que você não acredite que os sintomas possam estar associados a uma intolerância ou sensibilidade à cafeína, vale a pena marcar uma consulta médica para descobrir a que problemas esses sinais experimentados podem estar relacionados.

Isso porque, de acordo com informações do YorkTest Laboratories, sintomas como síndrome do intestino irritável, letargia, dores de cabeça, enxaquecas e ansiedade podem ser provocados não somente pela cafeína.

Por exemplo, pode ser que essas reações sejam decorrentes dos grãos de café, do leite que é adicionado à bebida, ou estejam associadas à presença de outros alimentos nas refeições.

Ao ir ao médico e explicar os sintomas experimentados e as desconfianças que possui, o profissional pode indicar a realização de um exame de para identificar a existência de algum tipo de intolerância alimentar.

Uma maneira de descobrir se um paciente possui intolerância à cafeína ou a outros alimentos é a realização do chamado exame de intolerância alimentar, um exame de sangue em que é executada uma análise computadorizada do sangue para identificar quais alimentos específicos podem ser os responsáveis pela intolerância alimentar.

A partir do momento em que a intolerância à cafeína for diagnosticada, é fundamental seguir todas as recomendações do médico e evitar a ingestão de produtos, bebidas, comidas e medicamentos com cafeína.

Para quem não vive sem o cafezinho ou chazinho de todo dia, fica a recomendação de procurar por versões descafeinadas da bebida.

Conforme já foi assinalado acima, outros alimentos, produtos e medicamentos também podem possuir a cafeína em sua composição, além dessas bebidas mais óbvias; portanto, fique de olho e leia sempre os rótulos e as bulas na íntegra para verificar se não estará ingerindo cafeína.

Além disso, ao receber a indicação do uso de um medicamento ou suplemento por parte do médico, é fundamental informar a ele que sofre com a intolerância à cafeína para que o profissional verifique se o remédio ou suplemento receitado não contém a substância e possa recomendar outro que não contenha a cafeína na sua composição.

Fontes e Referências Adicionais:

Você já foi diagnosticado com intolerância à cafeína? Qual foi o tratamento recomendado pelo seu médico? Comente abaixo!

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Sobre Dra. Patricia Leite

Dra. Patricia é Nutricionista - CRN-RJ 0510146-5. Ela é uma das mais conceituadas profissionais do país, sendo uma referência profissional em sua área e autora de artigos e vídeos de grande sucesso e reconhecimento. Tem pós-graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é especialista em Nutrição Esportiva pela Universidad Miguel de Cervantes (España) e é também membro da International Society of Sports Nutrition.

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