Muitas mudanças ocorrem no corpo da mulher quando ela está grávida, e sempre surgem dúvidas sobre o que pode ou não pode comer, como, por exemplo, a pimenta.
E, apesar do cuidado com a alimentação ser algo necessário por toda a vida, durante a gravidez isso ganha uma importância ainda maior.
Por isso, vamos descobrir agora se grávidas podem ou não comer pimenta, além de entender o porquê.
Quando falamos que algo é seguro para mulheres grávidas, estamos dizendo que não fará mal nem para a mãe e nem para o bebê.
Mas existem alimentos e medicamentos que podem ser seguros para a mãe e fazer mal ao bebê, e vice versa. Isso ocorre porque o metabolismo do bebê é diferente do da mãe, além do fato de ele ter um peso muito menor.
Por isso, sempre que tiver alguma dúvida sobre o assunto, o ideal é procurar um profissional especializado, que poderá avaliar cada caso e dar as orientações necessárias.
Durante a gravidez, várias mudanças acontecem no corpo da mulher para acomodar o bebê que está se desenvolvendo.
Algumas delas são hormonais, e causam sintomas como enjoo, mudanças de humor e irritabilidade.
Outras são mudanças físicas, como as que ocorrem nos órgãos do abdômen, que são “apertados” pelo útero, conforme a gravidez avança.
Essas mudanças físicas são as responsáveis por sintomas como o aumento da necessidade de urinar e vários sintomas gástricos que vemos mais para o final da gravidez, como:
Por isso, apesar de não fazer mal, o consumo de pimenta e alimentos apimentados pode piorar os sintomas gástricos que são comuns nesse período.
Antes de entrarmos no assunto, é importante esclarecer alguns pontos:
Durante a gravidez é comum que ocorram algumas mudanças de gostos e hábitos alimentares, principalmente quando a gravidez está mais avançada.
Isso ocorre porque o metabolismo da mãe passa por grandes mudanças, uma vez que seu organismo precisa nutrir adequadamente o bebê em formação.
Por isso, é importante procurar a orientação de um nutricionista, que irá avaliar as necessidades nutricionais em cada estágio da gravidez e orientar quanto a uma dieta que supra as necessidades da mãe e do bebê.
A pimenta, quando consumida em quantidades moderadas, é um alimento seguro, inclusive para grávidas.
Para o bebê em formação, a pimenta é completamente segura, e não causa danos, como má formação ou parto prematuro.
Já para a mãe, o consumo de pimenta pode trazer alguns sintomas desagradáveis, como a azia. E, levando em conta que este é um problema que afeta boa parte das grávidas, principalmente no último trimestre, o consumo da pimenta pode piorar o quadro.
Mas, para aquelas que não apresentam azia, ou outros sintomas gástricos, durante a gestação, ou já eram habituadas ao consumo de pimenta, o seu uso é seguro.
Existem diversos tipos de pimenta disponíveis em feiras e mercados, desde aquelas que não ardem, como a pimenta do reino, até as que tem um forte ardor, como a malagueta.
Mas, quando falamos de gravidez, essas diferenças não afetam a segurança, e todas podem ser consumidas, desde que com moderação.
Como vimos, a pimenta é um alimento seguro, tanto para a mãe quanto para o bebê. Mas isso não quer dizer que ela possa ser consumida de forma exagerada, uma vez que, mesmo para pessoas não grávidas, grandes quantidades de pimenta podem causar problemas.
Os principais são:
Além de escolher bem os alimentos, alguns outros cuidados são necessários durante a gravidez, como:
Assim a gestante pode usufruir de uma gravidez mais tranquila, evitando boa parte dos desconfortos que podem acontecer durante este período.
Deixe um comentário