Ginasta Jade Barbosa explica o que a levou a ter 15 pedras nos rins

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Jade Barbosa, 33 anos, passou por situações bem pesadas nas mãos de uma treinadora carrasca. Como consequência disso, a ginasta teve 15 pedras nos rins e ficou anêmica aos 17 anos.

Jade Barbosa
Reprodução: Instagram

A entrevista voltou a repercutir após a atleta conquistar a inédita medalha de bronze por equipes na ginástica artística feminina ao lado de Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira e Júlia Soares.

“Tinha 15 pedras nos rins, voltei anêmica e tinha 17 anos. A gente teve um sistema de treinamento com treinadores na União Soviética e eu tive uma treinadora que proibia água”, recordou, afirmando que vivia desidratada.

Além disso, Jade e as demais atletas eram castigadas se aumentassem os números que apareciam na balança. “Chegava o fim de semana, que eu bebia um pouco mais de água, engordava dois quilos e a treinadora ficava maluca. Tinha castigo”, completou.

Pelo constante quadro de desidratação, Jade foi diagnosticada com osteonecrose, que é a morte de um segmento de osso causada pela perda de suprimento de sangue.

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“Ninguém nunca tinha visto essa lesão, só tinha 11 no mundo. Eu ficava sem treinar para ver se voltava a circular sangue, mas não acontecia. Os médicos falaram que não tinha jeito”, lembrou.

O pai da atleta ficou horrorizado com a situação. “Entreguei minha filha saudável com 13 anos e me devolveram ela dessa forma”, disse Jade, repetindo as palavras do pai.

Referência na ginástica

A conquista do terceiro lugar nos jogos olímpicos de Paris 2024 fez com que a equipe de ginastas se emocionasse. Jade, por exemplo, admitiu que não imaginava que, um dia, a ginástica brasileira se tornaria uma referência.

“Quando a gente chega e as pessoas falam: ‘Vocês são referências’… Nunca a gente imaginou. Ser referência de solo, nas coreografias, nas músicas, na técnica dos elementos”, comentou a atleta em coletiva de imprensa realizada em Paris.

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Jade Barbosa
Reprodução: Instagram

Barbosa explicou que, antes, era preciso seguir um estilo específico de coreografias e músicas para ser aceita na modalidade.

“Os árbitros tinham um formato, uma fórmula que fazia sucesso. Hoje, isso é uma conquista do nosso esporte, culturalmente. Você conseguir colocar a sua personalidade, o seu estilo, e aquilo ser algo mágico dentro da modalidade”, declarou.

“Eu lembro que até o nosso coreógrafo, Rhony (Ferreira), falou no Mundial de 2015: ‘Você foi eleita com a segunda melhor coreografia do mundo’. Eu falei: ‘Caramba!’. Eu não gostava de como eu fazia coreografia. Como é que eu saí disso para ser referência?”, disse.

“A Flávia é considerada a menina mais artística do código atual. Ela é referência de todos os saltos com o pé na cabeça. A gente conseguiu ser referência em números, fatores dentro do esporte”, exemplificou.

O que achou do caso de Jade Barbosa? Você já teve pedras nos rins? Como tratou? Comente abaixo!

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