No Brasil, o apresentador Faustão enfrenta uma situação preocupante de saúde. Com um quadro de insuficiência cardíaca, ele está hospitalizado e aguarda na fila do Sistema Único de Saúde (SUS) por um transplante de coração.
O cenário no país é desafiador. O estado de São Paulo tem aproximadamente 40 mil pacientes na fila, que não é organizada apenas pelo tempo, mas também por outros critérios, como gravidade do caso e tipo sanguíneo.
Uma vez que Faustão teve um agravamento em seu quadro, ele teria direito a uma indicação de prioridade, entretanto, ainda assim deveria respeitar a fila do SUS. O tempo de espera no Brasil pode ser de 12 a 18 meses.
O SUS é o único sistema responsável por transplantes no país, atendendo tanto a rede pública quanto a privada.
Se, para “fugir” da fila do SUS, o apresentador optasse por uma alternativa internacional, como nos Estados Unidos, onde ele poderia ter um tempo de espera reduzido para cerca de cinco meses, sendo sete meses a menos do que no Brasil.
Entretanto, os custos para tal procedimento seriam exorbitantes, podendo ultrapassar US$ 1,6 milhão, o que seria em torno de de R$ 8 milhões, conforme a cotação atual. Isso sem considerar o valor coberto pelos planos de saúde vendidos no país, de acordo com um relatório de 2020 da empresa Milliman.
Durante esse período angustiante em que Faustão permanece na fila do transplante, o comunicador fica internado no Hospital Israelita Albert Einstein, submetendo-se a vários tratamentos e cuidados intensivos devido ao agravamento de sua saúde.
Entre as intervenções médicas, ele está em diálise e precisa de medicamentos específicos para auxiliar na força de bombeamento do coração, conforme boletim médico do domingo (20/08). As informações são da Revista Quem.