Cortisona Engorda?

Antes de falarmos de Cortisona devemos entender o que são Corticoides. Eles são hormônios esteroides que são produzidos pelas glândulas suprarrenais. Eles são sintetizados pelo Cortisol, que se responsabiliza por inúmeras assimilações no organismo, além de assumir função anti-inflamatória e estimulatória ao cérebro. A cortisona é utilizada para tratamento de doenças respiratórias. Sua utilização oferece efeitos colaterais, por isso seu uso não deve ser ministrado sem indicação médica.

Vale refletir se a Cortisona engorda ou se enquadra em seus objetivos. Fique atento, a Cortisona pode comprometer sua perda de peso e por isso vale a pena entender suas reações e buscar hábitos que proporcionem uma vida mais saudável e sem desequilíbrios hormonais.

Ação da Cortisona

A Cortisona pode ser ingerida por meio oral, parenteral e até inalatória (a famosa bombinha para asmáticos). Os comprimidos podem ser ministrados em casos de crises menos graves. A cortisona proporciona estresse físico e emocional, o que gera um desequilíbrio no organismo. Ela reduz a testosterona e induz a produção de glicose.

A Cortisona pode ser utilizada para reduzir inflamações, e assim proporciona a redução das dores. As injeções podem ser utilizadas para tratamentos de inflamações locais e gerais no corpo. As aplicações com efeitos locais objetivam a redução de dores de bursite, tendões e conjuntos de artrites. Já as aplicações gerais podem ser feitas na coluna, em região especifica da lombar e só podem ser aplicadas com o suporte de um raio-x e um profissional qualificado. Essa aplicação geral pode reduzir dores nas costas ou dor ciática. Esse uso é utilizado para cessar dores que envolvem mais articulações e até a pele.

Efeitos colaterais

Os efeitos da Cortisona podem ser variados, principalmente porque seu uso pode ser pontual ou contínuo, além das dosagens também influenciarem nos efeitos. O uso do medicamento pode resultar em hipoglicemia, ganho de peso, insônia, pressão alta, acne, úlceras e até alterações irregulares de humor e hirsutismo. Há estudos que ainda buscam comprovar que a Cortisona não é benéfica ao coração, mas ainda não há comprovação. Em casos de uso da Cortisona por crianças, o medicamento pode retardar o crescimento e maturação óssea. Os efeitos colaterais podem ser identificados no aspecto da pele, tais como vermelhidão, principalmente nas bochechas.

Inchaço e retenção de líquidos

Quando ocorre a diminuição de testosterona, eleva-se a produção de estrógenos, hormônio característico do sexo feminino, o que resulta na retenção de líquidos, assim dificultando a perda de peso. As pessoas logo associam que a cortisona engorda devido ao grande acúmulo de líquidos, o que dá realmente o aspecto de inchaço.

Efeito catabólico

A Cortisona é inimiga de quem buscar ganho de massa muscular. A quebra de tecidos transfere o corpo de estado anabólico para o catabólico, assim comprometendo a massa magra adquirida. Então, evite o uso de Cortisona, pois seu organismo utilizará as proteínas como fonte de energia, e não carboidrato ingerido. Invista nas refeições ricas em alimentos que oferecem proteínas para seu organismo.

Treinos extensos também podem levar à produção de cortisol

A fadiga muscular e os treinos extensos podem auxiliar na produção de cortisol no corpo, pois o hormônio é característico do cansaço físico. Por isso, ouvimos que o tempo médio ideal para atividade física é uma hora diária. Isso não é diferente com os exercícios aeróbicos, que são contraindicados por um período longo de tempo, pois consequentemente resultariam em um processo catabólico. Ou seja, os exercícios físicos devem ser autorizados pelo médico que acompanha a utilização da Cortisona, assim, de acordo com a dosagem adotada, ele irá aprovar a continuidade dos exercícios ou indicará a redução. A suspensão de atividades físicas pode ser utilizada em diagnósticos específicos.

Uma das causas que levam à utilização da Cortisona é a artrite. Você pode evitar o uso da medicação com a prática de exercícios como forma preventiva, assim, reduzindo as necessidades de uso ou dosagens.

Dietas de poucas calorias

Muitas pessoas escolhem dietas radicais e com consumo limitadíssimo de carboidratos. É importante refletir que não consumindo a taxa adequada de carboidratos diária, seu organismo não se manterá tranquilo e equilibrado até se sentir verdadeiramente saciado. Deve-se refletir se comer pouco recompensa ou não, pois seu corpo ficará estressado e em fase de estranhamento perante a carência de nutrientes essenciais, mas o baixo consumo de carboidratos reduz a probabilidade de ganho de peso e também diminui a possibilidade de diabetes. Como o uso da Cortisona engorda, é importante a adoção de dietas sem consumo de sal e açúcar por pessoas que a necessitam, para que não comprometa o funcionamento do metabolismo basal.

Mais refeições durante o dia

Estudos provaram que dietas com refeições mais frequentes durante o dia mantêm o nível de cortisol baixo. A baixa taxa desse hormônio significa mais músculos e menos gorduras em seu corpo, então busque o acompanhamento de um médico e peça para que adeque a utilização da Cortisona a suas refeições e horários.

Dieta correta

Uma dieta adequada pode auxiliar na redução dos efeitos. A Cortisona engorda, mas suas consequências podem ser muito maiores em caso de alimentação desregulada e pouco nutritiva. Não adiantará esforçar-se durante os treinos e não repor as energias em suas refeições.

Durma bem

Você deve respeitar o seu período de descanso para que sua recuperação muscular seja mais eficiente. A utilização do Cortisona reduz a qualidade do sono. Insônias são frequentes para os usuários desse medicamento. É importante que durante o tratamento, seja evitado o consumo de alimentos que dificultam o sono.

HIIT contra a Cortisona

Como já dito, os exercícios aeróbicos em um período de tempo prolongado também resultam em produção de Cortisol. Para isso, profissionais da educação física estão aplicando novos métodos para resultados mais rápidos e produtivos. O HIIT é a prática de exercícios aeróbicos em “tiros” de 10 segundos a 1 minuto em velocidade máxima compatível com a sua resistência. É importante fazer intervalos, mas objetivar superar-se sempre e exigir o máximo de si, assim acelerando seu metabolismo e acelerando a queima de gorduras e reduzindo os efeitos da Cortisona. Essa prática deve ser dosada e praticada no máximo 10 minutos. Lembre-se, apenas pratique com a orientação de um profissional e respeite seus limites, para que não ocorra fadiga física.

Pós treino

Como já dito, as taxa de Cortisol eleva-se após os exercícios físicos. Então surge a pergunta, se você é uma pessoa fisicamente ativa, como controlar os efeitos desse hormônio? Após os exercícios, deve-se repor os nutrientes necessários para o equilíbrio de seu metabolismo. Seu corpo estará estafado, e por isso com alto nível de cortisol. Seu organismo iniciará o processo de recuperação, e aminoácidos essenciais são fundamentais. Eles podem ser encontrados em lojas de produtos naturais. Uma dosagem regular de proteínas também auxilia na recuperação de seus músculos.

A ingestão de carboidrato também é indicada para a reposição de energia. Escolha os carboidratos complexos para melhor funcionalidade em seu organismo. É necessário conversar com o médico responsável pelo caso, para que assim seja feita uma avaliação a fim de aprovar a continuidade dos exercícios físicos ou não. Apenas ele poderá afirmar se os benefícios superarão os riscos ou não.

Suplementos

Baseando-se no fato de que a cortisona engorda, alguns suplementos auxiliam na diminuição destes efeitos, mas é importante destacar que os suplementos devem ser adotados por atletas e pessoas fisicamente ativas que possuam acompanhamento médico. Veja abaixo alguns suplementos funcionais contra o alto nível de Cortisona:

• Vitamina C
• Glutamina
• BCAA
• Cromo
• Vitamina E
• Arginina

Você já tinha escutado a afirmação de que a cortisona engorda? Você necessita o seu uso por algum motivo? Já percebeu mudanças no peso? Comente abaixo!

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