Seguir uma Dieta Macrobiótica pode te ajudar a ser mais saudável e emagrecer? Você provavelmente já ouviu falar da macrobiótica, tanto a Madonna quando a Gwyneth Paltrow dizem que ela é responsável por seu brilho. Outras celebridades que seguiram uma abordagem ocidentalizada da dieta macrobiótica para comer e viver harmoniosamente incluem John Travolta, Alicia Silverstone e Sting.
A macrobiótica não é realmente uma dieta, é mais uma filosofia que coloca ênfase na prática alimentar correta na vida cotidiana. Muitos especialistas afirmam que se você quer ficar mais saudável e emagrecer, com certeza vale a pena experimentar, ainda mais se você gosta de comida japonesa e culinária asiática em geral.
A filosofia macrobiótica é levemente ligada ao budismo, com os alimentos refletindo influências asiáticas, de acordo com o The Dietitians’ Guide To Vegetarian Diets de Mark Mesina e Virginia Kisch Messina (Editora Aspen). O nutricionista Andrew MacPherson, do Instituto Australiano de Estudos Macrobióticos em Queensland, descreve o plano de alimentação da dieta macrobiótica como uma “dieta pré-industrial, baseada mais em grãos e vegetais e menos alimentos processados e de origem animal”.
A boa notícia para os adeptos é que esta dieta é cheia de alimentos com índice glicêmico muito baixo, ricos em fibras e baixo índice de gorduras, que fazem com que você fique saciado e têm menos chance de serem armazenadas como gordura. Eles incluem carboidratos complexos como arroz integral, cevada, produtos de soja fermentados, frutas, vegetais e outros alimentos naturais não processados, todos que os praticantes da dieta macrobiótica acreditam que criam um equilíbrio e harmonia com a natureza e o universo.
Um bônus para as mulheres é que esta dieta também é rica em fitoestrógenos, que podem ajudar quem sofre de tensão pré-menstrual, endometriose ou sintomas da menopausa. Outros benefícios da macrobiótica são os princípios que foram refinados pelo educador japonês do século XXI George Ohsawa, que incluem uma compleição radiante, olhos brilhantes e, a longo prazo, um risco menor de problemas do coração e envelhecimento prematuro.
Além de se alimentar de alimentos não processados, os seguidores da macrobiótica se alimentam de acordo com as estações, seu ambiente e suas necessidades individuais, explica McPherson. Na primavera e no verão, alimentos mais leves, como vegetais de folhas largas, milho e frutas e grãos mais leves como cevada, bulgur e cuscuz – que são recomendados cozidos ou crus.
Nos meses mais frios, comidas mais concentradas, como raízes e grãos mais pesados como painço e trigo sarraceno, estão no menu. Devido à sua ênfase em produtos agrícolas locais, a dieta macrobiótica sugere ignorar produtos tropicais, como bananas e mangas, se você vive em uma zona temperada. Ao invés disso, coma maçãs e pêras, diz McPherson.
Adeptos da dieta macrobiótica também são incentivados a evitar carne de aves, bovinos e ovos, por considerarem muito “yin”, significando que o consumo exagerado pode ter um efeito estagnante no corpo. No entanto, Trent Watson, da Ethos Health Network em NSW, comenta que “Embora não existam problemas em não comer esses alimentos, comê-los torna muito mais fácil conseguir todos os seus nutrientes essenciais”.
Os nutrientes essenciais incluem cálcio, vitamina D, vitamina B12 e ferro. A dieta macrobiótica não é recomendada para crianças, adolescentes e mulheres grávidas e lactantes. Outros alimentos na lista de proibições da dieta incluem açúcar, álcool, mel, café, chocolate, pimentas muito ardidas, produtos químicos e conservantes, óleos vegetais de má qualidade, leite industrializado, iogurte e queijos macios, porque são considerados muito “yang”, ou estimulantes. É claro, alimentos como chocolate e álcool são cheios de calorias vazias, então eliminá-los é um bônus ao invés de um problema para adeptos da dieta, diz Watson.
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ja fiz algum tempo essa alimentacao,ganhei saude e perdi peso,pena nao haver na minha zona cursospara saber preparar refeiçoes,esse é meu unico obstaculo