Sylvester Stallone, 78 anos, se submeteu a uma dieta rigorosa para interpretar Rocky Balboa em 1976. O plano alimentar para o primeiro filme da franquia era tão rigoroso que chegou a causar problemas de memória no astro.

Após o sucesso do primeiro longa, o ator teve uma dedicação extra, com um treino ainda mais rigoroso. No terceiro filme, o regime foi tão drástico que ele esqueceu o número do próprio celular. “Sou um bebedor de café, mas me dá refluxo, então tenho que reduzir. Eu costumava beber cerca de 10 xícaras por dia. Na verdade, eu costumava beber cerca de 25 xícaras por dia quando gravava ‘Rocky 3′”, relatou ele, em entrevista ao The Wall Street Journal.
“Todo o meu café da manhã poderia consistir em dois pequenos biscoitos de aveia feitos com arroz integral e 10 xícaras de café, porque eu queria manter minha gordura corporal em 2,8%”, detalhou.
A comunhão entre o consumo exagerado de café e uma alimentação não equilibrada resultou em problemas de saúde. “Esqueci meu número de telefone. Só comi atum. Minha memória foi destruída, desapareceu completamente. Teve todos os tipos de efeitos físicos debilitantes. Mas foi pela causa”, explicou.
Na época, Sylvester Stallone alcançou o objetivo de perder 13 kg. Mas o ator admite que refletiu sobre os hábitos ruins após quase perder a memória completamente. “Tive todos os tipos de efeitos físicos debilitantes”, refletiu.
Durante as filmagens de ‘Rocky IV’, Stalonne começou a se sentir mal enquanto gravava uma cena de luta. “No primeiro round, ele me derrubou, e aquilo foi real. O cara me destruiu. Não senti na hora, mas à noite meu coração começou a inchar. Ele me deu um soco que acertou em cheio, e meu coração bateu no peito, como em um acidente de carro, quando o peito acerta o volante”, pontuou.
Stallone foi levado para um hospital da Califórnia e ficou quatro dias internado na UTI. Após nove dias no hospital, o astro ficou sabendo que Dolph Lundgren, com quem gravava na hora do incidente, havia o acertado com tanta força que seu coração ricocheteou na caixa torácica – algo que costuma acontecer em impactos de colisões frontais de veículos, por exemplo.
“Minha pressão subiu para 260. Os médicos pensaram que eu não ia resistir, vi algumas freiras em volta de mim, rezando pela minha recuperação”, recordou.