Carla Prata, 43 anos, foi sincera com os seguidores ao falar sobre a Miastenia Gravis (MG), doença autoimune rara e incurável que causa fraqueza muscular.
A apresentadora fez um post nas redes sociais desabafando sobre sua condição. “Hoje, começo um novo capítulo aqui no Instagram, e quero te convidar a caminhar comigo nessa jornada. Decidi abrir meu coração e compartilhar com vocês minha vivência com a Miastenia Gravis, uma condição rara e autoimune que faz parte da minha vida”, declarou em seu Instagram.
“Essa é uma doença que afeta a comunicação entre os nervos e os músculos, causando fraqueza muscular — principalmente nos olhos, rosto, boca, músculos da deglutição e até mesmo na respiração. Falar sobre isso não é fácil, mas sinto que é necessário. Porque sei que tem muita gente por aí passando por isso em silêncio, se sentindo sozinha, sem respostas. E se eu puder ser um ponto de apoio, de informação e de acolhimento… já vai ter valido a pena”, explicou Carla Prata.
A repórter prometeu trazer outros vídeos sobre o assunto, a fim de proporcionar informação, vivencia e acolhimento, além de mostrar que é possível viver com mais leveza mesmo diante de dias difíceis. . “A MG tem me ensinado sobre autocuidado, sobre respeitar o tempo do meu corpo e sobre o poder da nutrição e da escuta interna”, pontuou.
No vídeo, Carla Prata detalha o que é a Miastenia Gravis: “A MG é uma doença rara, autoimune, neuromuscular, que deixa a pessoa muito fraca, muito cansada, porque ela afeta os receptores de acetilcolina. E se a acetilcolina não entra no músculo, ele não faz a contração e não tem força, por exemplo, para piscar, para falar, para fazer nada”,
A doença pode ser classificada em três tipos. “Uma é a ocular, que afeta muito a musculatura dos olhos e da deglutição também; a outra é a forma generalizada, que afeta muito braços e pernas, é um cansaço extremo, terrível; e a última vou falar para vocês e fazer um comparativo com a Covid, porque todo mundo tinha medo… A última é a crise miastênica e ela deixa o pulmão tão fraco, tão fraco que a gente não consegue respirar”, enumerou.
A incidência da Miastenia Gravis varia de cinco a 30 casos por milhão de habitantes por ano, de acordo com informações do Ministério da Saúde. A prevalência, por sua vez, é de 100 a 200 casos por milhão de habitantes, havendo um discreto predomínio em mulheres. A idade de início é bimodal, sendo os picos de ocorrência em torno de 20 a 34 anos para mulheres e 70 a 75 anos para homens.
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