O câncer de colo do útero, ou câncer cervical, é o resultado do desenvolvimento de um tumor na parte do útero localizada no fim da vagina. Seus principais sintomas são sangramentos e corrimentos anormais associados à dor abdominal ou pélvica, que devem aparecer mais frequentemente em estágios mais avançados da doença.
No geral, o câncer do colo do útero é causado pela infecção por tipos específicos do vírus HPV (Papilomavírus humano), que, por sua vez, é transmitido através de relações sexuais desprotegidas (sem uso de preservativo). Saiba se o HPV tem cura.
Passível de prevenção e tratamento, em casos de diagnóstico, esse tipo de câncer pode ser facilmente curado. Isso dependerá tão somente do estágio de evolução do tumor, verificado a partir de exames e sinalizado pelo médico ginecologista.
O câncer de colo do útero é um tipo de tumor que não apresenta sintomas na fase inicial. Possui esse nome por tratar-se de alterações na parte do útero localizada ao final da vagina. Situar-se ali, entre órgãos externos e internos, deixa a região mais exposta ao risco de contrair doenças.
O câncer é, na verdade, um desfecho raro provocado pela infecção pelo vírus HPV, que é muito comum – estima-se que 80% das mulheres sexualmente ativas entram em contato com o vírus ao longo de sua vida sexual (dados do Instituto Nacional do Câncer).
Na maioria das infecções pelo Papilomavírus, a situação é transitória e regride naturalmente. Já nos casos em que a infecção persiste e é causada por um tipo do vírus que tenha potencial para câncer, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para a doença.
Os sintomas quase sempre manifestam-se conforme a progressão e o tamanho do tumor. Por isso, são mais comuns nos estágios mais avançados da doença. A seguir, estão listados os sintomas dos mais frequentes aos mais raros, nesta ordem:
De modo geral, o que causa o câncer de colo do útero é a infecção persistente por alguns tipos do vírus HPV. Isso porque nem todos os tipos do Papilomavírus Humano têm potencial cancerígeno e podem evoluir para a doença.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é estimado em 80% o número de mulheres sexualmente ativas que têm contato com o vírus ao longo de sua vida. Entretanto, as infectadas que portam os tipos virais cancerígenos mais comuns (HPV-16 e HPV-18) representam aproximadamente um quarto desse valor.
Dessa forma, é possível concluir que a infecção, na maioria das vezes, não causa a doença e o câncer de colo do útero é um resultado raro, provocado por tipos virais específicos.
Há, contudo, fatores que potencializam a exposição ao risco. São eles:
Assim como os sintomas, o tratamento varia de acordo com o estágio de evolução da doença, mas também leva em conta os aspectos pessoais do paciente, como idade e estado geral de saúde.
O diagnóstico do câncer de colo do útero pode ser realizado pelo médico ginecologista, através da:
O exame pélvico consiste no toque vaginal, para avaliação da vagina e do colo do útero. É realizado também o exame preventivo Papanicolau. Estes exames são preventivos, de rotina, e facilitam o diagnóstico precoce e, consequentemente, pode-se esperar um tratamento mais eficaz.
A colposcopia, teste complementar ao Papanicolau, examina o trato genital feminino através de um aparelho que facilita visualizar as possíveis alterações no tecido. Se forem, de fato, identificadas e sugeridos os sintomas da doença, é possível partir para uma biópsia, em que será coletada parte do tecido e submetida à análise.
Os estágios vão de uma fase mais restrita quanto ao local do tumor até sua propagação pelo trato genital:
Os procedimentos realizados no tratamento do câncer de colo do útero variam e podem ser menos ou mais invasivos, a depender do grau de avanço da doença.
Como vimos, apesar do câncer de colo do útero ser um resultado ocasional, é necessário que sejam tomadas as medidas preventivas conhecidas – vacina contra o vírus HPV, uso de preservativos durante as relações sexuais, consultas regulares ao ginecologista – e ficar atenta a possíveis sintomas.
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