Tipos de Dieta

As 15 Dietas Mais Bizarras da História

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Equipe MundoBoaForma

Na busca incessante por um corpo mais magro e esbelto, as pessoas estão sempre buscando por dietas “milagrosas”, e assim chegaram muitas vezes ao extremo com suas dietas bizarras.

Quando uma dieta saudável e a prática do exercício físico não são suficientes, as pessoas passam a procurar e fazer as mais recentes (e muitas vezes estranhas) dietas para perder peso, esperando que alguma delas realmente funcione.

Dietas da moda existem há séculos, desde a dieta da sopa até as mais bizarras como a do cigarro.

Pode parecer loucura hoje em dia, mas a história prova que as pessoas sempre tomaram as medidas mais desesperadas e claramente “sem noção” para ter o corpo perfeito.

Veja agora as 15 dietas bizarras que ao logo dos séculos as pessoas fizeram para tentar cortar a gordura e ter o corpo que sempre sonharam.

1727: Evitando os Pântanos

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Em 1727, Thomas Short escreveu um tratado chamado “As Causas e Efeitos da Corpulência”, no qual observou que as pessoas mais gordas tendiam a viver perto de pântanos. A sua recomendação? Pessoas acima do peso deveriam se mudar para climas mais áridos para evitar os efeitos nocivos aparentes da vida no pântano.

Se é um bom plano para perder peso, não se sabe, mas com certeza foi um bom conselho imobiliário.

1800: Passar Fome ou Histeria

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Durante a segunda metade do século 19, uma forma de “Anorexia Vitoriana” era motivo de raiva entre a classe média e a aristocracia da Europa Ocidental.

As pessoas literalmente passavam fome, a fim de viver de acordo com a “noção vitoriana” de fragilidade, que foi associada à pureza espiritual e feminilidade.

1820: A Dieta do Vinagre

O poeta anoréxico e bulímico Lord Byron popularizou a dieta do vinagre na década de 1820.

A fim de limpar seu corpo, ele iria beber muita água e vinagre todos os dias (além, é claro, de sua xícara de chá com um ovo cru misturado).

Os efeitos colaterais incluíram vômitos e diarreia. Não é de se admirar que ele realmente tenha perdido peso.

1903: A Dieta do Fletcher

O negociante de artes de São Francisco, nos Estados Unidos, Horace Fletcher ficou conhecido como “O Grande Mastigador” após ele atribuir a sua perda de cerca de 18 quilos ao fato de mastigar a sua comida e não engolir.

Após ser recusado pelo seu plano de saúde devido ao seu tamanho, ele passou a mastigar cada bocado de comida 32 vezes (uma para cada dente) e cuspia depois. Pela sua lógica, seu corpo iria absorver os nutrientes que precisavam, e não acumularia nenhum quilinho.

O lema da dieta era “A natureza irá castigar aqueles que não mastigar”.

1925: A Dieta do Cigarro

 

Hoje em dia é extremamente difícil de imaginar que os cigarros já foram vistos como algo que fazia bem para a saúde, mas houve um tempo em que eles realmente eram vistos e vendidos como algo que melhorava a saúde das pessoas.

Várias empresas de cigarros ostentavam as qualidades de seus produtos, principalmente o fato de que eles faziam com que a pessoa não sentisse fome.

Não há dúvidas que essa realmente foi uma das dietas bizarras mais alarmantes de todos os tempos!

1928: A Dieta de Carne e Gordura dos Inuítes

O explorador do Ártico Vilhjalmur Stefansson propôs um plano de perda de peso em 1928 que era como uma versão extrema da dieta Atkins.

Depois de viver na tundra do norte, Stefansson foi surpreendido com o quão saudável o povo Inuíte (membros da nação indígena dos esquimós, habitantes das regiões árticas do Alasca, Groenlândia e Canadá) viviam, mesmo tendo sua alimentação apenas à base de caribu (uma espécie de rena), peixe cru e óleo de baleia, e consumindo quase todas as frutas ou vegetais.

Stefansson ficou tão intrigado com essa dieta, que alegou ter feito, e para provar a sua eficácia se internou no Bellevue Hospital, em Nova York, onde os médicos monitoraram a sua saúde por vários meses. Após as observações, ele foi declarado saudável.

1930: Sabonete Para Emagrecer

Lavar a gordura no chuveiro? Embora pareça bom demais para ser verdade, sabonetes para emagrecer levaram as mulheres correndo para a banheira em 1930.

Produtos como “Fatoff,” “Fat-O-NO” e “La-Mar Reducing Soap” incentivaram os usuários a se ensaboar para emagrecer.

Apesar de suas afirmações grandiosas, estes sabonetes não tinham nenhum conteúdo mágico: eram   sabonetes feitos essencialmente com cloreto de potássio e outros ingredientes básicos.

Que essa foi uma das dietas bizarras que não funcionou, não há dúvidas, mas pelo menos as pessoas ficaram limpas e cheirosas.

1954: A Dieta da Solitária

Quando as pessoas aprenderam que as solitárias – vermes parasitários que vivem no intestino das pessoas e consomem seus nutrientes – causam perda de peso em seus hospedeiros, nem todos tiveram a mesma reação de nojo.

Algumas pessoas ficaram tão animadas que passaram a ingerir os cistos (bebês de solitárias), com o propósito de comer o que quiser e não ganhar nenhum quilinho a mais.

Mesmo os maiores defensores desta dieta bizarra sentiriam nojo ao saber que além de que as solitárias podem chegar a até 25 metros de comprimento dentro do intestino, os vermes podem causar meningite, convulsões ou demência.

1960: A Dieta da Bela Adormecida

É difícil comer ao mesmo tempo em que você dorme, por isso dormir pode ser uma boa maneira de perder peso, certo? Essa foi a ideia por trás da Dieta da Bela Adormecida, que ficou popular durante a década de 60.

Os seguidores desta dieta bizarra, como Elvis Presley por exemplo, se sedavam e passavam dias dormindo com o propósito de perder alguns quilinhos.

1961: Dieta As Calorias Não Contam

 

O Dr. Herman Taller alegou que não havia necessidade de contar calorias desde que você evitasse o consumo de carboidratos, e devorasse os alimentos ricos em gordura e proteína. O truque?

Você tem que engolir tudo com cerca de 100 ml de óleo vegetal poli-insaturado, que ele fornecia em pílulas.

Sua teoria era que, quando consumidos juntos, o óleo e a proteína estimulavam a perda de gordura, e ele atribuiu sua própria perda de 65 quilos em oito meses a essa teoria.

Porém, o Dr. Taller começou a ter problemas com a justiça quando começaram a perceber que ele tinha escrito o livro para promover uma marca específica de óleo, e em 1967 foi considerado culpado de fraude postal e formação de quadrilha.

1970: Dieta Prolinn ou A Dieta da Última Chance

Na década de 1970, Roger Linn, defendeu a ideia de que as pessoas que quisessem emagrecer não deveriam comer absolutamente nada, exceto, é claro, seu líquido “milagroso”, chamado Prolinn.

Prolinn era feito a base de chifres de animais secos, cascos, peles, tendões, ossos e outros subprodutos de matadouros que foram tratados com sabores artificiais, cores e enzimas.

A dose diária desta bebida fornecia apenas 400 calorias e zero nutrientes. Então não é nenhuma surpresa que pelo menos 58 pessoas que tentaram seguir esta dieta sofreram ataques cardíacos.

Se a culpa é da bebida ou do jejum não se sabe, porém uma coisa é certa: Ninguém deve fazer esta dieta.

1980 – 2000: Dieta Respiratorianista

A maioria das dietas requer que as pessoas evitem um certo tipo de alimento, seja ele carne, carboidratos ou açúcares, mas esta dieta exige que você desista de tudo. É isso mesmo, você deve substituir todos os alimentos apenas por ar.

Os respiratorianistas acreditam que quando os seres humanos encontrarem o mais puro sentido de harmonia com o mundo, eles não precisam mais de comida, água ou sono.

Uma mulher australiana chamada Jasmuheen alegou ser um respiratorianista, e tentou provar isso com um documentário, mas o teste foi cancelado depois de quatro dias em que o discurso de Jasmuheen desacelerou, as pupilas ficaram dilatadas e ela ficou gravemente desidratada.

2000: A Dieta da Visão

Já notou como as cadeias de fast-food usam as cores vermelho e amarelo em seus logos e restaurantes? Dizem que esses tons servem para estimular o apetite. Por outro lado, dizem que a cor azul é usada para suprimir o apetite.

Uma empresa japonesa usou essa informação para criar um par de óculos para dieta com lentes de cor azul que, segundo seus fabricantes, servia para que ao ver comidas apetitosas, as pessoas não sentissem desejo de comê-las.

2000: Orelha Grampeada

A prática de grampear a cartilagem da orelha para suprimir o apetite é vagamente baseada em acupuntura auricular, uma forma de terapia de cura chinesa em que as agulhas são deixadas na orelha por até uma semana.

Você deixa o grampo na orelha entre seis semanas e três meses, pois após seu corpo se acostumar com isso, ele perde a eficácia.

Os defensores do método dizem que os grampos estimulam um ponto de pressão que controla o apetite.

Este método de perda de peso não tem se mostrado eficaz, e pode causar uma série de efeitos colaterais perigosos, como infecção grave e desfiguração permanente.

2000: Dieta da Bola de Algodão

Quem precisa de comida de verdade quando você pode encher-se de bolas de algodão de baixas calorias? Isso é o que os fãs deste dieta peculiar dizem.

Alguns comem as bolas de algodão a seco, enquanto outros a mergulham em gelatina. Devido ao fato de elas absorverem tudo e assim se “estufarem”, dizem que saciam as pessoas, que desta maneira não sentem vontade de comer alimentos que as engordam.

Embora as bolas de algodão sejam ricas em fibras, infelizmente não são esses tipos de fibras que os seres humanos precisam para sobreviverem.

Essas são as 15 dietas bizarras que a humanidade teve a capacidade de inventar e seguir. Agora é sentar e esperar pelas próximas ideias criativas que passarão pela mente humana.

Você conhece alguma outra dieta bizarra que não foi listada aqui? Consegue achar algum fundamento em uma dessas acima? Comente abaixo!

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