Conhecido como uma fonte completa de proteínas, o ovo também fornece outros nutrientes essenciais para o funcionamento do nosso organismo como vitamina A, vitamina B2, vitamina B6, vitamina B12, vitamina D, vitamina E, vitamina K, selênio, zinco, ferro e cobre.
No nosso dia a dia, podemos encontrar o ovo de diversas maneiras: cozido, frito, mexido, na forma de omelete, em gemadas ou em receitas doces e salgadas como bolos e tortas.
Entretanto, não é todo mundo que consegue aproveitar o alimento tranquilamente – existem algumas pessoas que sofrem com a chamada alergia a ovo. Trata-se de um dos tipos de alergia mais comuns, principalmente em crianças, de acordo com o que informou o Colégio Americano de Asma e Imunologia (ACAAI, sigla em inglês).
A instituição explicou que a condição é desenvolvida quando o organismo fica sensível e tem uma reação exagerada às proteínas presentes nas claras ou nas gemas dos ovos.
Assim, quando o alimento é consumido, o organismo percebe a proteína como um invasor estranho e envia substâncias químicas para se defender contra ele, completou o ACAAI. São justamente essas substâncias químicas que provocam os sintomas de uma reação alérgica, esclareceu a organização.
O ACAAI ressaltou ainda que pessoas que sofrem com alergia a ovo de galinha também podem ser alérgicas aos ovos de outros animais como ganso, pato, peru e codorna.
Os sintomas da alergia a ovo
Quem sofre com a condição pode experimentar os seguintes sintomas dentro de um curto período de tempo depois de comer ou até mesmo apenas tocar um ovo:
- Reações na pele como inflamação, inchaço, erupção cutânea, urticária e eczema;
- Sibilo – descrito também como chiado no peito.
- Dificuldade para respirar;
- Nariz escorrendo;
- Espirro;
- Congestão nasal;
- Tosse;
- Aperto no peito;
- Dificuldade para respirar;
- Vermelhidão nos olhos;
- Olhos lacrimejantes;
- Dor de estômago;
- Náusea;
- Vômito;
- Cólicas;
- Anafilaxia – condição potencialmente fatal que atrapalha a respiração, pode colocar o corpo em choque com uma queda severa na pressão arterial que é sentida como vertigem, tontura ou perda de consciência. A anafilaxia ainda inclui sintomas como constrição das vias respiratórias incluindo inchaço ou caroço na garganta que dificulta a respiração, dor e cólica abdominal e pulso rápido. Porém, ela é descrita como menos comum do que os outros sintomas.
Ao experimentar qualquer um desses sintomas ao consumir ao tocar o ovo, procure rapidamente o auxílio do médico, especialmente quando se tratar da anafilaxia, que coloca a vida em risco e exige que a pessoa seja levada rapidamente para o pronto socorro.
Entretanto, mesmo as reações mais leves devem ser informadas ao médico para que ele investigue o que as causou. Isso porque a severidade das reações da alergia a ovo podem variar a cada vez e mesmo que a última reação tenha sido leve, a próxima poderá ser mais pesada.
Portanto, ao aparecer o primeiro sintoma de que pode sofrer com a condição, não demore para procurar a ajuda do médico para descobrir se sofre com a alergia a ovo e dar início ao tratamento da condição, caso o diagnóstico seja confirmado.
As informações são do ACAAI e da Mayo Clinic, organização da área de serviços médicos e pesquisas médico-hospitalares dos Estados Unidos.
- Veja também: 15 sintomas de alergia alimentar e o que fazer.
A alergia a ovo tem cura?
De acordo com o que pesquisamos, uma alergia é uma condição de saúde que não tem cura, mas que pode ser tratada e os seus sintomas podem ser controlados.
Ainda assim, é possível encontrar na internet relatos a respeito de vacinas utilizadas para curar alergias e de gente que foi curada da alergia a ovo. Entretanto, antes de querer aderir à vacina ou ao método usado por quem afirmou ter sido curado do problema, converse antes com o seu médico.
Lembre-se de que cada pessoa tem o seu próprio quadro de alergia e o que funcionou para algum pode não funcionar e até mesmo prejudicar a saúde de outra pessoa. Aja com sabedoria e obedeça as orientações que o seu médico passar para tratar a condição.
Como tratar a alergia a ovo? O que evitar?
Segundo o ACAAI, a melhor maneira de controlar uma alergia a ovo é evitar o consumo do alimento. A organização alertou que mesmo as pessoas diagnosticadas com alergia somente à clara ou à gema do ovo devem deixar de lado o alimento porque não é possível separar as duas partes do ovo por completo.
A instituição explicou também que muitos produtos podem conter ovos como um ingrediente escondido, como sopas enlatadas, molhos de saladas, sorvetes e pratos com carne como almôndega e bolo de carne.
Ainda de acordo com o ACAAI, quem tem alergia a ovo pode, às vezes, tolerar produtos de panificação e outros alimentos que contenham ovos e tenham sido aquecidos durante bastante tempo em uma temperatura alta.
Entretanto, a organização ressaltou que não há como prever quando ou se uma pessoa diagnosticada com a alergia a ovo irá tolerar de maneira segura uma comida preparada com o alimento.
Com tudo isso em vista, a instituição recomendou que quem sofre com a condição cheque com um alergista quais alimentos devem ser evitados e conte com o auxílio de um nutricionista para planejar as refeições de modo que consiga fornecer ao seu organismo um teor suficiente de proteínas, mesmo sem a presença dos ovos na alimentação.
Outro ponto levantado pelo ACAAI é que algumas vacinas para gripe podem conter pequenas quantidades de proteína do ovo. Conforme a organização, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos determina que pessoas com alergia a ovo não devem receber a versão de spray nasal da vacina para gripe.
Já no caso da vacina para gripe dada por meio da injeção, o ACAAI explicou que ela é considerada segura para a maioria das pessoas alérgicas ao ovo, desde que seja dada dentro de um consultório médico equipado para lidar com os potenciais efeitos colaterais, incluindo a anafilaxia.
A organização esclareceu ainda que a vacina da febre amarela é outra que possui a proteína do ovo em sua composição e que tanto o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos quanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) consideram essa vacina contraindicada para os alérgicos ao ovo.
Portanto, caso você tenha alergia a ovo e precise tomar uma vacina, converse com o seu médico para se certificar de que ela é segura para você.
O uso de medicamentos
Além evitar o consumo do ovo, o médico pode receitar o uso de remédios anti-histamínicos para os casos de uma alergia leve a ovo, informou a Mayo Clinic. A organização explicou que esses medicamentos podem auxiliar a diminuir os sintomas e podem ser tomados após a exposição ao ovo.
Entretanto, a Mayo Clinic explicou que esses remédios não são eficientes para prevenir uma reação alérgica ao ovo ou para tratar uma reação severa.
Ainda de acordo com a organização, o médico também pode recomendar que o paciente alérgico ao ovo carregue o tempo todo um injetor emergencial de epinefrina (adrenalina auto-injetável) como a EpiPen.
De acordo com o ACAAI, ele deve ser utilizado nos casos em que a pessoa experimentar os sintomas da anafilaxia por conta de sua alergia. Segundo a instituição, o médico alergista deve ensinar o seu paciente a utilizar o injetor, que deve ser usado assim que os sinais da anafilaxia começarem a aparecer.
Porém, a Mayo Clinic enfatizou que além do uso do injetor, logo que ocorrer a anafilaxia é fundamental que a pessoa seja levada ao pronto socorro e fique em observação por um tempo para que se tenha certeza que os sintomas não retornarão.
Atenção: os dados apresentados aqui servem somente a título de informação, quem deve definir os detalhes do seu tratamento é o médico.
Meu filho descobriu ser alérgico a ovo , após comer um lanche da costume até que deu inchaço nas pálpebras e fora os outros sintomas. Ele deixou d comer lanches e o próprio ovo.
bom dia
eu descobri a alergia a ovo a mais ou menos um ano eu tenho 46 anos. quando pequena passa muito mal do intestino tendo vômitos e diarreia mas como era interior mina família nuca relacionou ou procurou saber o motivo sempre levava em um posto de saúde e era medicada e com chás digestivos que minha mãe preparava. a mais ou menos um ano descobri que ao ingerir ovo ou produtos feitos com ovo tenho náuseas muito fortes e diarreia que mal consigo andar. e procuro evitar comer