Miojo é Vegano?

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Um dos pratos mais fáceis, rápidos e práticos de serem preparados, confira se o miojo é vegano ou se algum ingrediente presente no alimento o torna proibido para esse tipo de dieta e estilo de vida.

Toda a sua praticidade pode fazer com que muita gente caia na tentação de recorrer ao miojo quando a fome aperta e falta tempo para cozinhar. Entretanto, será que é todo mundo que pode comê-lo? Até mesmo os veganos? Ou será que não podemos classificar que o miojo é vegano?

Depois que conversarmos sobre isso e que você concluir se um vegano pode ou não consumir o produto, conheça melhor um outro tipo de miojo, chamado de miojo milagroso, que pode ser ótimo para sua dieta!

E então, o miojo é vegano ou não é?

A premissa de uma alimentação vegana consiste em não consumir nada que venha de origem animal. Portanto, para ser classificado como vegano, um produto não pode conter nenhum ingrediente de origem animal em sua composição.

Para saber se um miojo é vegano ou não, você deve procurar pela lista de ingredientes do mesmo, que deve aparecer na embalagem do mesmo. Se dentro dessa lista for apresentado qualquer ingrediente de origem animal, então ele não é vegano.

Você também deve buscar no rótulo informações a respeito dos traços de outros ingredientes que o miojo possa trazer. Diversos produtos trazem esses dados para alertar os alérgicos ou celíacos sobre a presença, ainda que pequena, de substâncias alergênicas como nozes, amendoim, trigo ou glúten, por exemplo.

Se a embalagem do miojo informar que o produto contém traços de carne, leite, ovos ou qualquer outro produto de origem animal, então ele não pode ser classificado como vegano.

Caso ao ler a lista de ingredientes e as outras informações contidas na embalagem do produto você não der conta de concluir se o miojo é vegano ou não, a alternativa se torna entrar em contato com a empresa responsável pela fabricação do mesmo.

Foi o que o fundador do um portal vegano, Fábio Chaves, fez para saber se o miojo de tomate da Turma da Mônica é vegano. Ele relatou a respeito disso em um vídeo publicado no seu canal do YouTube.

Chaves contou que a fabricante do miojo em questão respondeu que o produto conta com um derivado do leite em seu tempero. A empresa também afirmou que esse tempero é composto por vários ingredientes como condimentos preparados e que a sua composição e origem fazem parte da propriedade intelectual da fabricante, no que eles chamaram de segredo industrial.

Em outras palavras, a empresa que produz o miojo escolheu não revelar ao público no que consistem esses ingredientes secretos, como você pode confirmar por meio do vídeo a seguir:

Outra atitude interessante para os veganos é a de pesquisar a reputação da marca do miojo que deseja comprar em fontes confiáveis na internet para checar se a empresa não tem algum envolvimento com a exploração ou a crueldade animal.

Isso porque mesmo que um miojo não tenha sido formulado com produtos de origem animal, mas a marca responsável por sua fabricação esteja envolvida com esse tipo de atitude, o vegano certamente gostará de se bem longe dela.

Independente de ser vegano ou não, o miojo faz mal

Se todo esse trabalho para identificar se um miojo é vegano ou não já poderia desanimar muitos veganos a consumir o produto, temos outro motivo para que qualquer pessoa abandone de vez o macarrão instantâneo: o miojo faz mal à saúde.

Um dos motivos é que trata-se de um dos produtos ricos em sódio, um mineral que em excesso é bastante perigoso para a saúde.

De acordo com as informações nutricionais, um pacote de 85 gramas do miojo da marca Renata é composto por 631 mg de sódio, enquanto o miojo sabor legumes da marca Nissin apresenta 1512 mg de sódio em um pacote de 85 gramas.

Esses valores são absurdos quando descobrimos que os adultos saudáveis não devem consumir mais do que 2,3 mil mg de sódio diariamente, os indivíduos com pressão arterial alta não devem ingerir mais do que 1,5 mil mg do mineral a cada dia e quem tem insuficiência cardíaca congestiva, cirrose do fígado e doença renal podem precisa consumir quantias muito menores do que essas.

Já conforme a Associação Americana do Coração recomenda, os adultos devem limitar a sua ingestão de sódio para 1,5 mil mg do nutriente por dia.

Mas por que o sódio faz tão mal? A Associação Americana do Coração alertou que apresentar níveis excessivos do mineral traz o risco de desenvolvimento de problemas como pressão alta, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca, osteoporose, câncer no estômago, doença nos rins, cálculos renais (pedra nos rins) e retenção de líquidos.

O problema não é somente o sódio

Basta não usar o tempero que vem junto do pacotinho de miojo que está tudo certo, pois ele é quem contém a maior parte do sódio? Errado! Precisamos destacar que o consumo exagerado de miojo também é prejudicial devido ao teor de gorduras e conservantes que são encontrados na composição do produto.

O próprio macarrão do miojo não é uma opção saudável porque está cheio de aditivos, corantes artificiais e toxinas como o glutamato monossódico que prejudicam a saúde em longo prazo. Por ser um produto industrializado muito processado, o popular miojo não deve ser consumido com frequência.

De acordo com nutricionistas, o consumo frequente do macarrão instantâneo também pode favorecer o surgimento de problemas como colesterol ruim, aumento de peso e síndrome metabólica.

Isso sem contar que o miojo não é o que podemos chamar de alimentos nutritivo. Portanto, independente de você ser vegano ou de consumir normalmente os produtos de origem animal nas refeições do seu dia a dia, o miojo não representa um prato apropriado para a saúde.

Fontes e Referências Adicionais:

Você já tinha ouvido falar que miojo é vegano? Segue esse estilo de vida e pretende excluir o miojo da dieta agora? Comente abaixo!

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Sobre Dra. Patricia Leite

Dra. Patricia é Nutricionista - CRN-RJ 0510146-5. Ela é uma das mais conceituadas profissionais do país, sendo uma referência profissional em sua área e autora de artigos e vídeos de grande sucesso e reconhecimento. Tem pós-graduação em Nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é especialista em Nutrição Esportiva pela Universidad Miguel de Cervantes (España) e é também membro da International Society of Sports Nutrition.

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