12 remédios para parar de beber mais usados

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O número de mortes em decorrência do consumo de álcool é de 3,3 milhões de pessoas em todo o mundo, o que representa 5,9% das mortes. No ano de 2016, o consumo da bebida chegou a 8,9 litros por pessoa no Brasil, uma marca superior à média internacional, que era de 6,4 litros, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estima-se, inclusive, que esse consumo tenha aumentado durante o período da pandemia.

Infelizmente, o álcool traz consequências devastadoras tanto para quem sofre com o vício, quanto para as pessoas que cercam estes indivíduos. Enquanto algumas pessoas conseguem se livrar do vício sem recursos adicionais, outros precisam de aliados, e entre eles estão os remédios para parar de beber. 

O que é alcoolismo?

alcolismo 2

Abuso de álcool e dependência são situações tratadas de forma distinta. Beber muito, mas não depender fisicamente do álcool, é considerado abuso, porque a pessoa não sofre uma dependência da substância, diferentemente do alcoolismo.  

Ele também é conhecido como abuso e dependência de álcool, mas o termo mais recente para tratar a condição é o transtorno do uso de álcool. O alcoolismo é causado pelo alto consumo de bebidas alcoólicas que deixam o corpo dependente da substância.

Em determinados estágios, o álcool pode causar muitos prejuízos para o corpo e também para as relações sociais e familiares, e é comum se deparar com histórias de pessoas que perderam o emprego e também tiveram seus relacionamentos destruídos por causa da bebida.

A questão é que mesmo diante das perdas acumuladas, a pessoa continua bebendo, e a partir daí pode ser necessário buscar recursos, como os remédios para parar de beber.

Por qual motivo isso acontece?

Infelizmente, a causa exata que desencadeia o transtorno do uso de álcool ainda é desconhecida, mas sabe-se que ele se desenvolve gradualmente ao longo do tempo, fazendo com que haja algumas mudanças químicas no cérebro. 

Essas alterações fazem o indivíduo experimentar sentimentos agradáveis quando consome álcool, levando ele a beber cada vez mais e com maior frequência.

Em um determinado momento, as sensações agradáveis podem desaparecer, mas se já existe uma dependência, a pessoa pode continuar bebendo para evitar os sintomas de abstinência, que podem ser muito desagradáveis ​​e até perigosos.

Quais são os fatores de risco?

Percebe-se que existem certos fatores que podem aumentar o risco de desenvolver o problema, como:

  • Homens que bebem mais de 15 doses de bebidas, semanalmente;
  • Mulheres que bebem mais de 12 doses de bebidas, semanalmente;
  • Ter histórico familiar de transtorno por uso de álcool;
  • Estar inserido em uma família ou cultura que aceita e estimula o uso de álcool;
  • Ter distúrbios de saúde mental, como depressão, ansiedade ou esquizofrenia;
  • Ser um adulto jovem e estar inserido em um ambiente de pressão;
  • Ter problemas com a autoestima;
  • Experimentar um alto nível de estresse.

Principais sintomas do alcoolismo

alcolismo

Os principais sintomas associados ao transtorno causado pelo uso de álcool são provenientes dos comportamentos e resultados físicos que decorrem do vício.

Comportamentos decorrentes do transtorno de uso de álcool

  • Beber frequentemente, mesmo estando sozinho;
  • Beber muito;
  • Tornar-se uma pessoa violenta ou irritadiça quando questionada sobre seus hábitos de consumo;
  • Não se alimentar, ou não fazer isso corretamente;
  • Negligenciar a higiene pessoal;
  • Faltar aos compromissos profissionais ou pessoais para beber;
  • Ser incapaz de impor limites ao consumo de álcool;
  • Criar pretextos para ter motivos para beber;
  • Continuar bebendo, mesmo enfrentando problemas legais, sociais ou econômicos;
  • Desistir de participar de importantes atividades sociais, ocupacionais ou recreativas por causa do álcool;

Sintomas físicos

  • Exalar cheiro frequente de álcool na respiração, que pode continuar por horas depois de parar de beber;
  • Ter pele seca, cabelos quebradiços, unhas fracas por causa da desidratação causada pelo álcool;
  • Apresentar uma aparência muito mais velha do que a idade real;
  • Surgir pequenas varizes no rosto e nariz;
  • Em estágios mais avançados, apresentar olhos e pele amarelados devido a danos no fígado;
  • Ter ânsias causadas pelo álcool;
  • Apresentar sintomas de abstinência como: tremores, náuseas e vômitos quando não está bebendo;
  • Experimentar tremores na manhã seguinte;
  • Ter lapsos na memória depois de ingerir muito álcool;
  • Desenvolver cetoacidose alcoólica ou cirrose hepática.

Como é feito o diagnóstico?

Para ter um diagnóstico, o médico deverá realizar um exame físico e também investigar os hábitos de vida e sintomas que a pessoa experimenta. Algumas perguntas feitas frequentemente são:

  • A pessoa costuma dirigir quando está bêbado?
  • Perdeu o emprego como resultado do consumo de álcool?
  • Precisa ingerir mais álcool do que a maioria das pessoas para se sentir “bêbado”?
  • Costuma apagar após ingerir determinadas quantidades de álcool?
  • Tentou reduzir o consumo, mas não obteve sucesso?

Se após analisar as respostas para as perguntas citadas acima o médico considerar a possibilidade de alcoolismo, ele pode receitar um exame de sangue para verificar a função hepática, pois o transtorno de uso de álcool pode causar sérios e duradouros danos ao fígado. 

Seu fígado é responsável pela remoção de toxinas do sangue, e quando a pessoa bebe demais, o órgão começa a apresentar mais dificuldade para filtrar o álcool e outras toxinas da corrente sanguínea, resultando no desenvolvimento de doenças e outras complicações.

Remédios para parar de beber

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Algumas pessoas pensam que a única maneira de parar de beber é com força de vontade, mas o transtorno do uso de álcool é considerado uma doença cerebral. O tratamento para a condição costuma variar, mas a principal finalidade é fazer a pessoa parar de beber por completo. Alguns tratamentos podem ser utilizados sozinhos, ou combinados.

A FDA (Food and Drug Administration), que é um órgão regulamentador dos EUA, aprova três remédios para parar de beber. No entanto, nenhum dos medicamentos é prescrito para pessoas que ainda consomem álcool, e sim para aqueles que já pararam de beber e estão tentando manter a abstinência.

1. Disulfiram

Ele foi o primeiro medicamento aprovado para o tratamento do abuso e dependência de álcool. Historicamente falando, Disulfiram foi desenvolvido inicialmente em meados de 1920 para uso na indústria. Porém, em 1930 os efeitos aversivos ao álcool com o uso do medicamento foram registrados pela primeira vez, depois que algumas pessoas foram expostas a dissulfeto de tetraetiltiuram e adoeceram após ingerir álcool.

Avançando para 1948, pesquisadores dinamarqueses que buscavam tratamentos para infecções estomacais evidenciaram os efeitos de Disulfiram relacionados ao álcool e começaram novos estudos para entender como ele poderia atender a essa necessidade.

Pouco tempo depois, a FDA aprovou a substância para tratar o alcoolismo, sob a marca Antabuse, produzido até então pela Wyeth-Ayerst Laboratories.

Sua principal proposta é provocar uma reação adversa grave quando alguém que toma a medicação consome álcool. A combinação da medicação com o álcool provoca episódios de vômito, que é proposital para criar uma aversão à bebida.

2. Naltrexona

No ano de 1963, a naltrexona foi fabricada para tratar a dependência de opioides, que são drogas que atuam no sistema nervoso para aliviar a dor. Em 1984, a FDA aprovou ele para o tratamento de dependência de drogas como heroína, morfina e oxicodona. No entanto, na década de 1980, alguns estudos realizados em animais perceberam que a naltrexona também ajudou a reduzir o consumo de álcool. 

A partir daí, ensaios clínicos em humanos foram feitos e mostraram que, quando combinado com a terapia psicossocial, a naltrexona poderia reduzir os desejos de álcool e diminuir as taxas de recaída em alcoólatras.

Depois desses resultados, a FDA aprovou o uso de naltrexona para tratar transtornos por uso de álcool. O medicamento começou a ser vendido com o nome comercial de Revia e depois Depade.

Seu principal efeito é bloquear no cérebro o ápice que as pessoas experimentam quando bebem álcool, fazendo com que elas percam o interesse nele.

Atualmente já existe uma versão de uso prolongado, que é vendida comercialmente como Vivitrol. A pessoa recebe uma injeção, que libera o princípio ativo pelo período de um mês.

3. Acamprosato

Acamprosato foi comercializado pela primeira vez sob o nome Aotal. Ele é o medicamento mais recente para esse fim, e foi o resultado de um acordo de 1982 da empresa francesa Laboratoires Meram para o tratamento da dependência de álcool.

Inicialmente, o acamprosato foi utilizado apenas na Europa para o tratamento do alcoolismo, e desde julho de 2004, quando foi aprovado pela FDA, passou a ser distribuído para outros países com o nome de Campral.

Seu princípio ativo age para reduzir o desconforto físico e emocional que as pessoas geralmente sentem quando param de beber, trazendo maiores chances de eliminar a bebida definitivamente.

Remédios para parar de beber caseiros

ervas medicinais

Tomar um remédio caseiro para parar de beber também é um recurso que pode ser adicionado ao tratamento. Embora tenha uma origem natural, não significa que seu uso é isento de efeitos colaterais e interações medicamentosas, por isso é importante discutir seus potenciais benefícios e riscos com o profissional de saúde que está conduzindo o tratamento do alcoolismo.

4. Kudzu

Kudzu é uma videira rasteira, originária da China e do Japão, que demonstra ser capaz de contribuir com o tratamento de cefaleia, diabetes e doenças cardiovasculares, além de ajudar nos sintomas da menopausa.

De acordo com o Sistema de Saúde da Universidade de Michigan, a medicina tradicional chinesa também recomenda os tubérculos amiláceos do kudzu para tratar ressacas e dependência de álcool há pelo menos 1.300 anos. Sua composição contém um composto químico chamado daidzin, que é usado na moderna medicina herbal para suprimir os desejos alcoólicos e diminuir os efeitos da abstinência alcoólica nas pessoas que param de beber.

5. Goldenseal

Um dos remédios para parar de beber naturais é o Goldenseal, uma planta de estatura baixa e extensa com folhas em forma de palma. Atualmente, é comercializada como um tratamento para diversos problemas, como resfriados e infecções respiratórias, pneumonia, condições digestivas, infecções na bexiga e muitos outros.

O Goldenseal tem um sabor amargo, e pode ser um poderoso dissuasor da vontade de beber álcool. Isso acontece porque sua capacidade de eliminar as bactérias e cândida, que vivem no intestino, podem reduzir o desejo de consumir álcool.

Devido ao seu sabor extremamente amargo, ele pode ser utilizado mais facilmente na forma de cápsulas.

6. Cardo Mariano

Cardo mariano é um remédio herbal derivado da planta de cardo de leite, também conhecido como Silybum Marianum. O ingrediente ativo do cardo é a silimarina, e ele tem sido usado há muito tempo para auxiliar na desintoxicação e fortalecer a capacidade do fígado de remover o álcool do sangue. 

Segundo o Centro de Saúde da Universidade de Maryland, estudos que examinaram os efeitos do cardo de leite no tratamento da doença hepática alcoólica encontraram melhorias significativas na função hepática. Além disso, outro estudo evidenciou que ele pode aumentar ligeiramente a expectativa de vida de pessoas com cirrose hepática.

Ainda que a erva não tenha efeitos para aqueles com doença hepática grave, distúrbios leves ou ocorrências ocasionais podem ser melhorados com a sua ingestão.

7. Suplementos vitamínicos

Suplementar a dieta com vitaminas e minerais pode ajudar no processo de desintoxicação, além de manter o humor mais controlado.

As vitaminas do complexo B, por exemplo, são particularmente importantes, porque são esgotadas após um período de abuso de álcool. O cromo desempenha um papel importante na estabilização do açúcar no sangue e, portanto, alivia os desejos pela bebida.

O aminoácido L-glutamina impulsiona os níveis de energia e controla o humor, efeito importante para apoiar a fase inicial e o período de abstinência. O precursor da serotonina 5-hidroxitriptofano pode melhorar a depressão e a ansiedade.

Também vale considerar a L-fenilalanina, indicada para depressão e fadiga, e o magnésio para tensão, tremores, cãibras e espasmos musculares. Além disso, manter uma alta ingestão de vitamina C pode ajudar a aliviar os danos aos receptores opiáceos do cérebro, reduzindo a dependência de substâncias como álcool.

8. Chá de dente de leão

O dente de leão cresce facilmente em muitas partes do mundo, tanto que é tratado por algumas pessoas como uma uma erva daninha teimosa, que nunca para de crescer no gramado ou jardim.

Porém, ele é um recurso utilizado para muitos fins, por causa de sua ampla gama de propriedades medicinais, e pode ser um bom remédio caseiro para parar de beber. Ele contém muitos nutrientes e antioxidantes importantes e capazes de promover benefícios para a saúde.

Tomar um chá de dente de leão ajuda a diminuir os efeitos negativos do álcool no corpo porque as substâncias presentes são capazes de revigorar o fígado, reduzindo a oxidação nociva e estimulando a produção de bílis e seu fluxo. O dente de leão também protege contra a toxicidade induzida pelo álcool no fígado, elevando os potenciais antioxidantes e diminuindo a peroxidação lipídica (ação dos radicais livres sobre os lipídios).

9. Chá de ginseng

Ginseng é uma planta de crescimento lento com raízes carnudas, muito conhecida e usada pela medicina popular, que contém antioxidantes e anti-inflamatórios importantes e dois compostos capazes de promover diversos benefícios para a saúde, que são os ginsenosides e gintonin. 

Embora seja mais consumido para outros objetivos, tomar chá de ginseng asiático ou americano pode ser uma ajuda relevante para o tratamento do alcoolismo e dos sintomas da ressaca. O ginseng é capaz de reduzir a taxa de absorção de álcool no corpo, quebrar o álcool presente no sangue e liberar as toxinas.

Além disso, ele minimiza os efeitos da ansiedade que podem ocorrer durante a abstinência alcoólica.

Tratamentos complementares

homem fazendo atividade fisica

Alguns tratamentos alternativos também são apontados como importantes na luta para parar de beber. Veja os mais usados:

10. Yoga e meditação

Ambos são eficientes para ajudar a superar o alcoolismo. Yoga ajuda a melhorar o equilíbrio entre mente e corpo, bem como a força física, e a meditação estimula o relaxamento, refletindo na saúde geral.

Em 2013, um estudo que analisou os efeitos da yoga e meditação relatou que as técnicas têm fundamentos conceituais sólidos e apoio empírico crescente para melhorar o tratamento, a prevenção e a recuperação da dependência.

11. Exercícios físicos

Realizar atividades como caminhada, natação, ciclismo, corrida, ou qualquer outra que seja prazerosa contribui para melhorar os efeitos do alcoolismo a longo prazo. Isso acontece porque o exercício ajuda a reduzir o estresse, estimula o humor, promove um sono tranquilo, reduz os desejos e combate quadros de depressão.

O exercício físico também tem uma dupla vantagem para os alcoólatras. Em primeiro lugar, pode minimizar os efeitos negativos do álcool na saúde, e em segundo lugar, pode agir centralmente sobre os sistemas de neurotransmissores envolvidos nos mecanismos de dependência, segundo um estudo realizado no ano de 2016.

12. Acupuntura

A acupuntura é frequentemente recomendada para ajudar a reduzir os desejos por álcool, aliviar os sintomas de abstinência, ansiedade e a depressão causada pela falta da bebida no organismo. Por causa desses efeitos, ela é indicada constantemente para pessoas que estão deixando o vício.

Um estudo realizado em 2002 com 34 alcoólatras evidenciou que em apenas duas semanas de acupuntura combinadas com uma medicação para dependência, houve uma diminuição dos sintomas de abstinência dos participantes.

Outro estudo mais recente, realizado em 2016, mostrou que a acupuntura é capaz de diminuir os desejos por álcool e sintomas de abstinência, por isso pode ser considerada uma opção adicional ao tratamento. Obter apoio nesse período é essencial, e pode trazer o suporte necessário para parar de beber, definitivamente.

Algumas pessoas recorrem à ajuda de um profissional, que através de um embasamento acadêmico e científico será capaz de traçar alternativas para que a pessoa aprenda novas habilidades e estratégias para usar na vida cotidiana. Outras optam pela terapia de grupo ou por um grupo de apoio durante a reabilitação para se motivar a permanecer no caminho certo à medida que a vida voltar ao normal.

Ainda que os grupos de apoio como o AA (alcoólicos anônimos), que são muito conhecidos, não sejam liderados por terapeutas, e sim por pessoas que têm o mesmo transtorno, eles mostram ser muito eficientes, pois os participantes compreendem melhor a situação e podem oferecer conselhos para ajudar a seguir firme no objetivo, e justamente por isso, muitas pessoas participam por anos.

Vídeo:

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Fontes e referências adicionais

Você já pensou em tomar remédios para parar de beber? Já ouviu falar em alguns destes listados acima? Comente abaixo!

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Sobre Dr. Lucio Pacheco

Dr. Lucio Pacheco é Cirurgião do aparelho digestivo, Cirurgião geral - CRM 597798 RJ/ CBCD. Formou-se em Medicina pela UFRJ em 1994. Em 1996 fez um curso de aperfeiçoamento em transplantes no Hospital Paul Brousse, da Universidade de Paris-Sud, um dos mais especializados na Europa. Concluiu o mestrado em Medicina (Cirurgia Geral) em 2000 e o Doutorado em Medicina (Clinica Médica) pela UFRJ em 2010. Dr. Lucio Pacheco é autor de diversos livros e artigos sobre transplante de fígado. Atualmente é médico-cirurgião, chefe da equipe de transplante hepático do Hospital Copa Star, Hospital Quinta D'Or e do Hospital Copa D'Or. Além disso é diretor médico do Instituto de Transplantes. Suas áreas de atuação principais são: cirurgia geral, oncologia cirúrgica, hepatologia, e transplante de fígado. Para mais informações, entre em contato.

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4 comentários em “12 remédios para parar de beber mais usados”

  1. Gostaria muito que meu esposo parace de beber, ele toma cerveja em jejum, depois tomar cerveja o dia inteiro ?

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  2. Obrigado pelas informações vcs estão de parabéns continua com esse trabalho maravilhoso aqui quem fala é uma mãe desesperada .

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