Kelly Key, 41 anos, deu detalhes de seu tratamento contra a psoríase. A cantora precisou aderir a uma nova medicação há cerca de um mês, já que a anterior causou problemas no fígado.
A famosa explicou como seu corpo reagiu ao tratamento contra a doença. “No mês passado, fiz a primeira dose do imunológico. Comecei meu tratamento há alguns anos com cremes. Depois, corticoides”, iniciou.
“Por falta de sucesso, também utilizei metatrexato (sic, metotrexato) por três anos. Mas, no início deste ano, apesar de nos últimos três anos ter me dado super bem com o MTX, tive uma reação à medicação no fígado. Tipo uma toxicidade”, completou.
Já o novo tratamento, segundo Kelly Key, é promissor: “Precisei suspender e iniciei o imunológico, que promete ser uma medicação sensacional. Que assim seja! Inclusive, já fiz a segunda dose. Sigo acreditando que tudo dará certo”, declarou.
Entretanto, se você já sabe que tem psoríase ou desconfia que pode ter desenvolvido a doença, busque acompanhamento médico para saber qual tratamento é indicado para você. Isso porque o que funciona e é seguro para uma pessoa pode não funcionar e não ser seguro para outras.
A psoríase é uma doença de pele considerada comum, crônica e não contagiosa. Ela é cíclica, ou seja, apresenta sintomas que aparecem e somem periodicamente.
É uma doença autoinflamatória da pele, que pode surgir por predisposição genética, ou combinada a fatores ambientas e/ou comportamentais, causando o aparecimento de lesões avermelhadas e descamações na pele.
“Para quem passa pelo mesmo que eu, sabe que a gente tem essas oscilações. Tem momento que a gente está bem e quando a gente está bem, achamos que estamos livres da medicação. Mas o negócio volta, a gente não tem controle sobre isso. Ontem, na academia… Quando treino assim, suor, aí fica gritando”, a cantora lamentou em outra ocasião.
Além da psoríase
Em outro momento, Kelly Key contou a seus fãs que a psoríase a ajudou a descobrir outros problemas de saúde, como intolerâncias alimentares. As lesões, aliás, ficavam ainda mais intensas quando a cantora consumia algo que não podia.
“A psoríase me levou a outras descobertas. Meu caso agravou, as lesões ficaram muito maiores. Como elas foram aumentando ao longo desse processo, isso chamou nossa atenção”, revelou.
“No início, eu já tinha uma dermatite seborreica na cabeça. Alguns fatores de estresse a aumentavam. Foi uma surpresa ainda por cima a psoríase ter agravado tanto. A partir dela a gente descobriu intolerância ao glúten, à lactose e a outros alimentos porque eles acabaram potencializando essa minha inflamação sistêmica”, detalhou.
A condição mexe com o psicológico: “Quem passa pelo mesmo que eu sabe que é desesperador. A psoríase é desmotivante, leva a gente para lugares muito chatos e perigosos da gente ficar, como depressão. A gente sofre o preconceito das pessoas também porque acham que é contagioso”, desabafou.